quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cantor libera Unção????


Irmãos a Paz do Senhor Jesus, não sou muito de criticar mas acho que essa passou da noção Cristã, e faço não só uma critica mas uma defesa daquilo que aprendi que é a verdade, veja acima no cartaz de um cantor (nada pessoal, gosto das musicas deste cantor e não sei se foi ele ou uma agência, ou igreja que fez este cartaz), então que história é esta de "liberar unção poderosa", aonde está escrito na palavra isto? Ainda não fui apresentado a este versículo ou será que ele fugiu de minha Bíblia? Infelizmente está surgindo um vocabulário "gospel" muito estranho, muito apelativo, muito emocional, um vocabulário que nunca vi a igreja primitiva usando.


Uma pergunta: Um homem pode transferir unção para outro homem? Nãoooo...

A única vez na Bíblia que me lembro de algo que podemos confundir com "transferência" é quando Eliseu pede a Elias que houvesse porção dobrada de seu espirito sobre ele.

Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.
E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.
E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 
2 Reis 2:9-11

Mas algumas considerações sobre o texto, Elias não disse que faria tal coisa, ele coloca diante da vontade de Deus o pedido, tanto que ele diz que se Eliseu o visse subir é porque ele receberia porção dobrada, ou seja um sinal seria permitido por Deus, se Deus aprovasse o pedido, lembrando que o espirito que estava sobre Elias é o Espirito Santo, e não um espirito diferente, e o Espirito Santo naquela época não era derramado mas pousava sobre o homem, e era dado por medida, mas sobre Jesus já era diferente:

Porque aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida. 
João 3:34

E sobre a igreja também, é dado sem medida, é derramado. Voltando ao assunto, Eliseu recebeu, porque viu Elias subir e a Bíblia confirma pois Elias operou 7 milagres, Eliseu operou 14, exatamente o dobro. Repetindo, Deus foi quem deu a porção dobrada, não Elias, tanto que Elias pede um sinal se Deus aprovasse aquele pedido (creio que está fácil de entender e discernir isto), agora em nenhum momento nas escrituras (que eu me lembre) existe transferência ou liberação de "unção", ousadamente digo mais: Não precisamos da unção de ninguém pois:

E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. 
1 João 2:20

Encerro por aqui pois a "unção mais poderosa que existe" já nos foi dada, e não foi por homem nenhum, e repito, não é objetivo do blog brigar com ninguém  apenas defender a verdade da Palavra, levando ela a sério.


Mateus Morais
Um servo que já recebeu a unção do Santo...

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Considerações sobre os atributos Divinos de Jesus como homem

E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14


Irmãos A paz do Senhor Jesus, estamos felizes pois o Blog tem crescido ultimamente, o que nos tem motivado a escrever ainda mais, para gloria do Senhor. Bom eu estava meditando e acabei tendo uma duvida que buscando na Palavra eu esclareci, sobre os atributos divinos Onipotência, Onisciência e Onipresença de Jesus como homem, digo isto porque era necessário que Ele padecesse como homem, sem usar o seu poder para padecer:

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. 
Hebreus 4:15

Então vemos no texto acima que ele foi tentado em tudo como nós, ou seja não usou os seus atributos para vencer as tentações e o mundo, do contrario Ele mesmo disse que se pedisse o Pai enviaria uma legião de anjos para o livrar (Mateus 23:53), mas por amor a mim e a você Ele não pediu, para poder nos justificar. Irmãos se Jesus usasse seus atributos por Ele mesmo, para vencer, Ele não nos justificaria, então como estamos mostrando neste blog os atributos Divinos de Jesus? Simples resposta: pois Jesus nunca usou seus Atributos Divinos para Ele mesmo, nunca os usou para vencer nenhuma tentação; Você pode me questionar que Jesus ficou 40 dias e 40 noites jejuando, ora mas Elias e Moisés ficaram também, tenho um estudo sobre isto que postarei depois, pois Elias e Moisés aparecem juntos de Jesus em certo momento, e no Apocalipse aparecem duas testemunhas, (acho melhor falar sobre isto depois).

O que quero que os irmãos entendam é que Jesus só usou os seus Atributos Divinos para se revelar ao homem, para efetuar curas, como quando Ele fala com a mulher samaritana sobre o seu pecado, como quando Ele acalma a tempestade, como quando ele ressuscita Lazaro, sempre usou seu poder pelo homem e não por Ele mesmo, tanto que Ele sabia o que havia no coração do homem, "E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem." João 2:25. Jesus manifestou o seu poder para se revelar, para se mostrar ao homem como Deus e Senhor, isso tudo sem deixar de ser humano, pois vemos o mesmo Jesus cansado, "E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta." João 4:6; vemos Jesus sentindo fome após jejuar, tudo que Ele passou ele passou como homem, como carne, "...o Verbo se fez carne...".

Eu pergunto: Jesus poderia evitar tudo que passou? Sim:

E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. 
João 12:23

A todo momento Ele poderia ter evitado, tanto que Ele sabia a hora que iria ser preso, que iria ser preso na cruz, que iria morrer, mas em nenhum momento vemos isto, "E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres." Mateus 26:39, mas vemos Jesus se entregando, se entregando tanto que no momento que Ele viu que estava consumado Ele disse:

"E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou." Lucas 23:46

Irmãos até mesmo o seu Espirito Ele não tirou, mas o entregou ao Pai, podemos então concluir que:


  1. Jesus não usou em nenhum momento a sua Divindade a seu favor;
  2. Padeceu como homem, como qualquer homem padeceria, sofreu todo tipo de dor e enfermidade como nos fala o livro de Isaías (Isaías 53:4);
  3. Jesus é o nosso Salvador por isto, Ele se humilhou, se despindo de toda a sua glória;
  4. Jesus somente manifestou sua glória aos homens, para salvar, para se revelar, para trazer salvação.


Mateus Morais
Servo de um Deus Maravilhoso

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

JESUS CHOROU!


 

 Por que quem se compadeceria de ti ó Jerusalém? Ou quem se entristeceria por ti? Ou quem se desviaria a perguntar pela sua paz?” (Jeremias 15:5)

(uma pequena análise de Jesus Onisciente, Onipresente e Onipotente)

 

A paz de nosso Senhor Jesus!

Jerusalém estava vivendo um período crítico em sua história.  O profeta Jeremias intercedia por seu povo, mas Deus, naquele momento, já os tinha tido como abomináveis aos seus olhos. Grande era o pecado do povo, grande era a tristeza de Deus. O capítulo 15 do livro de Jeremias começa já de uma forma pesada: “Disse-me, porém o Senhor: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com esse povo; lança-os de diante da minha face, e saiam”.

O povo havia pecado. Já não queriam ouvir ao Senhor. O Senhor é amor, mas também é juízo. Ele não poderia jamais ir contra si mesmo. Um juízo sobre o povo viria. O cativeiro era iminente.

Jeremias chorava. Sua angústia pelo povo era tão grande que a sua própria alma desfalecia e se enchia de dor.

No texto em que lemos acima, Jeremias, com tamanha tristeza na alma, faz três perguntas ao seu povo:

·       Quem se compadeceria?

·       Quem se entristeceria?

·       Quem se desviaria a perguntar pela sua paz?  

Compaixão e tristeza leva qualquer um ao choro. Se o choro não se torna externo, a alma por dentro chora. E Deus? Ele choraria a nossa dor?

“Jesus chorou” (João 11.35)!

Ele viu quão crítico era o nosso estado.

A humanidade hoje vive da mesma forma que Jerusalém vivia naquele momento: longe do Senhor, em pecados diversos, apostasia, heresia, incredulidade, infidelidade, ausência de amor e descaso pelo profético.

Desde o pecado do primeiro homem, a humanidade inteira foi posta sob um juízo: a morte. Quem poderia reverter essa situação? Quem poderia adentrar o coração duro do homem e remover a pedra? Quem estaria presente com a humanidade pecadora e doente? Quem ouviria a voz e os clamores de uma alma sem Deus? Quem conheceria a dor alheia de forma tão plena?  Quem choraria conosco? Quem curaria toda essa gente sem Deus?

Foram três perguntas. Três tem um significado profético: É o tempo do Senhor para a redenção do homem. Poderíamos aqui dizer: o número que corresponde ao tempo de Deus não poderia ser três, mas sete, pois em sete dias tudo se fez. Sim! O projeto de Deus é perfeito e tudo que Ele fez é bom. Mas, e o homem em meio a isso tudo? O que preparou para Deus?

Deus anelava o louvor do homem e esse não correspondeu. Antes pecou e deixou a face do Senhor. Deus queria se relacionar com o homem. O termo usado no original para relatar o início foi “bereshit” e, desse termo hebraico temos a raiz gramatical “shirtaev” que relata exatamente isso: “anelo por um louvor”. Apenas isso Deus queria do homem.

Naquele momento, Jerusalém não tinha nenhum louvor para ofertar a Deus, antes rebeldia e apostasia.

O que vemos hoje no mundo não é nada diferente (para não dizer pior).

A alma de toda a criatura humana geme querendo Deus. Todos tem sede do Deus vivo. E muitos se perdem em seus pecados.

Assim como foi com Jeremias, muitas almas cansadas e abatidas querem saber: “Quem se compadeceria por mim?”, “Quem se entristeceria por mim, ou comigo?”, “Quem se desviaria a perguntar pela minha paz, ou quem daria uma palavra eficaz nesse momento?”.

Com três dias essas três perguntas foram respondidas!

Quem se compadeceria? O Pai se compadeceu.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...” (João 3.16)

Deus se compadeceu do homem. A ira de Deus em Jeremias, para nós, se tornou em amor. Jesus foi a expressão e a revelação desse amor. Mas Ele também foi a expressão e a revelação do juízo (que seria nosso), pois, sobre si, Jesus levou toda a nossa culpa e se fez maldição subindo em uma cruz.

Jesus pôde fazer isso, pois Ele se tornou como nós: frágil, sujeito às lutas e provas, humilhações, doenças, cansaço, medo, dor, etc.

Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas…” Mt 9.36

 Ele conheceu o homem, pois Jesus é Deus onisciente. Ele andou com o homem e com esse falou, pois é Deus onipresente. Manifestou-se como a resposta à pergunta de Jeremias naquele triste momento. Nele há solução para tudo, Ele é onipresente. Estava profeticamente presente no anseio e na pergunta de Jeremias e se revelou mais tarde no seio da terra.

Deus se compadeceu, pois conheceu a nossa fraqueza. Ele sabe quem somos, o que falamos, o que pensamos, o que nos prende, o que nos entristece, o que nos afeta,... Ele sabe! O ato dessa compaixão foi Jesus, o Verbo de Deus.

O termo grego usado em João 3.16 “amou” é agapao, que quer dizer também “benevolência” (graça). O termo agapao traz a ideia de “muito”, ou seja: Deus amou muito o mundo... Tal termo serviria também para traduzir o texto em Jeremias 15:5 “compadeceria”, pois tem uma correspondência com o termo hebraico usado para designar “compaixão”. Analisando a etimologia do verbo “compadecer”, temos uma surpresa: o termo pode, sem mudar sua raiz, ser substituído por: “capacidade para aceitar algo inadmissível” (graça/favor imerecido). Enfim, se cumpriu em Jesus, o Ato da criação, o Verbo que tem TODO o poder...

Quem se entristeceria?

Quando Deus criava os céus e a terra, o Espírito de Deus estava sobre a face das águas, pois a terra ainda era sem forma e vazia. Isso aconteceu no mundo físico, mas teve também todo um caráter profético. Apontava para o coração do homem que estava como Jerusalém quando Jeremias escreveu as palavras de seu livro. O Senhor procurava corações que pudessem receber o seu Espírito. Muitas vezes não encontrou.

O Espírito Santo é uma Pessoa da Trindade. Suas características são semelhantes à de uma pessoa distinta (como Jesus/Filho), pois o Espírito Santo é Deus. Ele se entristece, assim como também se alegra.

Mas a pergunta de Jeremias era: Quem se entristeceria? Ou: Quem ficaria triste comigo? Quem sofreria a minha dor? Quem tomaria nota de minha desesperança?

O Espírito Santo se entristeceu ao contemplar a situação espiritual do homem e ao perceber que em seus corações não havia lugar para a sua habitação.

“Mas eles foram rebeldes e contristaram o SEU Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles”. Isaías 63:10.

 

Mas quem sofreria a tristeza comigo? Muitos perguntariam. O homem sem Deus não tem a esperança e nem a verdadeira alegria, pois não tem o Espírito Santo. Sua alma clama por essa alegria. A alma humana clama pela presença de alguém suficiente no momento da angústia: “quem ouvirá meu clamor?”.

“Tais coisas anunciadas não alcançarão a casa de Jacó. Está irritado o Espírito DO SENHOR? São estas as suas obras? Sim, as minhas palavras fazem o bem ao que anda retamente”. Miquéias 2:7.

Jesus, através de seu Espírito Santo, nos deu uma nova situação diante de Deus.

Ele se faz presente em todos os momentos, pois Ele, como já dissemos, é Deus onisciente, onipresente e onipotente. Ele pode ser a resposta para os nossos anseios e pode ser a resposta para o homem sem Deus. Ele sofreu a nossa tristeza. Ele venceu a morte, Ele é a própria Vida.

Quem se desviaria a perguntar pela sua paz?

O Filho se desviou para perguntar pela nossa paz.

Desviar aqui aponta para o ato da GRAÇA proveniente de Deus na Eternidade. Quem seria o Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo? Algum anjo do céu? Algum homem da terra para sem nenhuma estrutura divina? Não! Foi o Filho. O Rei da Glória. Aquele que se assentava no trono. O Filho do Homem.

Jesus, se não fosse a compaixão (graça) do Pai, não precisaria deixar o esplendor de sua Glória.  Ele é Deus! Mas deixou toda a sua glória para se ver no dentro do ventre de uma jovem virgem. Fez-se homem.

Tal ato nos lembra da misericórdia de Deus em favor dos gentios. Nós não merecíamos a graça de Deus através do Sangue de Jesus. Mas obtemos. Era para Israel, mas veio a nós.

Jesus perguntou pela nossa paz.

A palavra “perguntar” está no original hebraico como “saal” ou “sael” que quer dizer: inquirir, pedir, exigir, desejar, solicitar, requerer, entre outros termos.

Jesus, pelo seu sangue, inquiriu a nossa paz, ou seja: Ele pediu por ela. Ele exigiu, pois a comprou com alto preço – sua vida. Mas antes, Ele desejou, Solicitou.

Quem perguntaria pela nossa paz? Somente aquele que a comprou!

O termo em hebraico pode ser traduzido como “orar”. No Evangelho de João, no capítulo 17, Jesus inquire diante do Pai a vida de seus discípulos:

“...guarda em teu nome aqueles que me deste...” (João 17:11)

Grande é o amor de Jesus por nós.

Durante seu ministério, Jesus perguntou muito pela paz alheia:

“Queres ficar são?”, “queres ser curado?”, “o que queres que eu te faça?”.

Desviou-se algumas vezes também para entrar na casa de quem o convidasse.

A mulher de Samaria teve uma experiência com o Senhor Jesus ao lado do poço. Jesus não passaria ali se fosse um homem como qualquer outro ali, mas “era-lhe necessário passar por Samaria” (João 4:4). Jesus conhecia aquela mulher, Ele esteve presente ali com aquela mulher, Ele teve ciência de toda a sua vida, Ele a deu uma nova forma de vida.

Jerusalém não teve, naquele momento, essa mesma experiência, mas Jesus veio até nós, se compadeceu e chorou pela nossa vida, se revelou como um Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente.

 

Gabriel Felipe M. Rocha

domingo, 27 de janeiro de 2013

Não tenho homem algum...

Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. 
João 5:1-9

Paz a todos os irmãos, uma exposição rápida do texto:

Havia uma festa para os judeus, mas Jesus foi exatamente onde estavam os enfermos, uma multidão para ser mais exato, porque? Porque Jesus vai de encontro ao necessitado, é sempre assim, Jesus nunca vai a um lugar para perder tempo, sempre onde ele ia havia salvação, transformação, alguém que Ele mudaria a vida. Deus não está preocupado com grandes festas, marchas, pessoas circulando em uma cidade dizendo que "o Brasil é de Jesus", me desculpem mas isso não tem valor algum diante de Deus, naquela festa Jesus foi e disse: "Quem tem sede venha a mim e beba...", por mais que fosse uma grande festa, ela não estava saciando a sede da alma.

"Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água." 

Irmãos hoje existem muitas igrejas e crentes assim, esperando agitação, esperando movimento, esperando uma campanha pra mudar sua vida, esperando uma "concentração de fé e milagres", esperando um anunciado "culto de cura e libertação", "culto da cura divina", irmãos deixemos claro uma coisa: Deus vai curar no dia que Ele quiser, no dia que ele desejar, o Soberano é Ele e não nós, todo culto Deus quer operar cura e libertação, basta buscarmos e pararmos de só esperar.

"O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque..."

Aquele homem responde a Jesus que não tinha homem algum, irmãos não podemos esperar nossa benção em homens, quantas pessoas esperam a benção vir de um grande pregador, de um "grande homem de Deus", "profeta das nações", "Sacerdote", um louco por ai afirmou ser "Patriarca do Brasil"... Este tipo de coisa não existe no Reino de Deus, A palavra não nos ensina assim. Não devemos nos apoiar dos homens, existem muitos homens de Deus no mundo, não há duvidas quanto a isso, mas devemos esperar em Deus, se esperarmos no homem vamos ser pessoas decepcionadas, como aquele paralitico, pois homens caem, homens pecam, e pecado não escolhe idade, cor, status social, posição eclesiástica ele é como uma enchorrada que pega a todos que vê pela frente, por exemplo já vi muitas pessoas deixando igrejas porque um pastor caiu, irmãos, se A ou B caiu vamos orar para Deus ter misericórdia e os levantar, mas o evangelho continua, nós temos que continuar.

"E Jesus, vendo este deitado..."

A nossa alegria é esta, ninguém dava atenção àquele homem, ninguém se preocupava com ele, a medicina da época não podia fazer nada, mas para sua salvação, Jesus o viu, o que nos conforta é isto, independente se as pessoas não estão nem ai para nós JESUS NOS VÊ, e isto basta, as vezes sofremos pensando estar sozinhos mas Ele nos vê.

"...mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim."

Aquele paralitico tinha uma tristeza por sempre ver outro indo na sua frente, outra coisa que atrasa a nossa vida é isto, INVEJA, "irmão fulano foi abençoado e eu não", "acho que minha hora nunca vai chegar", irmãos não devemos nos preocupar com a vida dos outros pois com a inveja vem a murmuração, e murmuração não agrada a Deus nenhum pouco, glorifique a Deus quando ver um irmão ser abençoado e você vai ver como sua vida vai ser diferente.

"Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava."

Quando aquele homem ouviu Jesus falando Levanta-te, toma o teu leito e anda a sua vida mudou, agora era outro homem, totalmente transformado, curado, era um homem de experiência com Deus, que não precisava de homem algum. 

Nós devemos viver assim, não esperando movimento, shows, grandes concentrações(não estou condenando estas coisas, tanto que eu gosto quando me convidam para assistir grandes evangelizações, congressos, seminários, apenas estou dizendo que não podemos viver disto), não esperando um grande homem pra nos ajudar, porque Jesus é unicamente poderoso para agir, "...onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome...", já vi Deus agir com poder em cultos de garagem, resido em Mariana-MG e fui dar assistência em uma igreja de Itabirito-MG, chegando lá o culto era em uma garagem, mal podia me mover pelos bancos de tão apertando, os irmãos só tem cultos aos domingos, irmãos, fui pregar naquela noite, e no momento do louvor cai em pranto, era uma alegria maravilhosa, um toque forte de Deus, até pensei em como iria pregar chorando daquele jeito, foi uma benção. Deus não precisa de número e de placa de igreja.

Uma outra experiência é a do meu pai, ele me diz que sempre quis ser batizado com o Espirito Santo, mas nunca era batizado, ia em cultos de grandes igrejas, onde ele ouvia que estaria um grande pregador ele ia, onde havia grandes concentrações, grandes "nomes" ele corria atrás e nada de ser batizado, mas diz ele que um dia orando em seu quarto, sentiu a presença de Deus e começou a falar em línguas estranhas e foi cheio do poder de Deus(hoje ele está fraco espiritualmente, mas Deus já tem prometido restaura-lo, creio e continuo orando sem cessar por isto).

Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior. 

João 5:14

Aquele homem recebeu mais do que uma cura recebeu salvação, e Jesus lhe adverte para não viver novamente no pecado, senão aconteceria algo pior, o que é pior do que voltar a ser enfermo daquele jeito? Viver sem Deus...

"Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
O meu socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra." 
Salmos 121:1-2

Mateus Morais
Servo dependente da graça e da misericórdia de Deus

O MEU REDENTOR VIVE (Jó 19: 23-25)


O MEU REDENTOR VIVE!

 (Jesus Onipotente, Onipresente e Onisciente)

Por Gabriel Felipe M. Rocha

Quem me dera agora que as minhas palavras se escrevessem! Quem me dera que se gravassem num livro!

E que, com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!

Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. (Jó 19:23,24,25)

 

Sabe-se que Deus tem, essencialmente, atributos morais. Dentre esses estão: Misericórdia, Bondade, Longanimidade, amor, juízo, fidelidade ,etc. Todos esses atributos (morais) de Deus se revelam  (basicamente) em três atributos pessoais: ONIPOTÊNCIA, ONISCIÊNCIA e ONIPRESENÇA.

O prefixo “oni” vem do latim omnia que quer dizer “todo”. Portanto, se Deus é, por exemplo, onipotente, Ele tem TODO o poder.

Tais atributos (morais e pessoal) contidos na Pessoa do PAI encontram-se também na Pessoa do FILHO, a saber, JESUS CRISTO. Ele é o “Rei da Glória”, “Senhor dos Exércitos”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da paz”, “Conselheiro”, “Emanuel” e “Deus forte”.

Jesus, portanto, se revela várias vezes no Antigo Testamento no âmbito da profecia. Ele é a rocha ferida, o cordeiro que tira o pecado, o pão que alimenta, a água que mata a sede, o ribeiro que refrigera, etc.

No texto que nós lemos em Jó (19:23-25) vemos um exemplo dessa manifestação profética de Jesus.

Jó estava num momento em que, nós sabemos bem, sua aflição chegava ao auge. Já perdera tudo o que tinha (bens, fazenda e família) e, como se não bastasse, seus amigos estavam presentes ali com palavras acusativas, duras e insuficientes para a cura de sua alma. Os que estavam ao redor de Jó não conheciam o seu íntimo, não sabiam o que se passava em seu coração aflito e angustiado, não estavam presentes no momento em que tudo aconteceu, estavam ali, mas nada podiam fazer, não tinham poder algum para mudar aquela situação.

Mas Jó conhecia o seu Deus. Sabia em quem estava depositando a sua fé.

No verso 23 ele clama: “Quem me dera agora”. Este era um grito de sua alma. Era um anseio do seu espírito.

Jó tinha um desejo profundo de que alguém fizesse algo, mas sua esperança estava mesmo no Senhor, aquele que era o Conhecedor, Deus Presente e Poderoso. Sua alma esperava em Deus assim como o salmista também esperaria estando no momento crítico de sua angústia: “Por que estás abatida, ó minha alma [...] espera em Deus, pois ainda o louvarei” (Salmo 42:11).

“Que minhas palavras se escrevessem” -  Jó queria que toda a sua dor tornasse conhecida. Jó queria sair da agonia subjetiva para uma relação intersubjetiva com o seu Criador. Quem escreve algo anseia que tais palavras sejam lidas por alguém, senão não haveria sentido em escrevê-las.  Jó, portanto, queria que alguém tomasse nota de todo o seu sofrimento, sondasse a sua vida como Davi mais tarde pediria ao Senhor. Quem tomaria conhecimento de nossa fraqueza tão bem quanto Jesus? Ele é Onisciente.

Essas palavras de Jó eram proféticas e se cumpriram em Jesus. Jesus estava com Deus, era Deus (João 1:1), mas o “Verbo” se fez carne e habitou entre nós (João 1:14). Jesus se fez homem e conheceu (viveu em sua carne) toda a nossa fraqueza e corrupção. Ele foi “Emanuel”, o Deus conosco. Habitou com o homem, esteve presente no seio da terra. Fez-se maldição por nós e, em si, toda a nossa angústia e dor foi escrita com penas de ferro. Foi escrita com os pregos da cruz, pois foi o nosso pecado que levou Jesus à cruz. Ele sofreu o peso (chumbo) da nossa culpa.  Foi a rocha ferida onde nossas fraquezas foram gravadas para sempre.Tudo isso para nos tornar justos. Diz a Bíblia que Jó era um homem reto, mas não menciona que ele era um homem justo. A justificação veio pela fé em seu Redentor (v.25). Jesus estava ali, era um Deus presente. Hoje as nossas palavras são escritas no livro da vida, pois Jesus pagou o preço. Morreu, mas ressurgiu. Ele é Poderoso, Onipotente. Venceu a morte. Nosso Redentor vive!

“Porque eu sei que meu redentor vive”- Nesse momento Jó mostra o quanto estava firme em Deus e em suas promessas.  Conhecia com todo o seu íntimo o Deus que servia.

Essas palavras foram também proféticas, pois apontavam diretamente para Jesus, o Redentor Onipotente. Esse Redentor não viveu ou viveria um dia, mas “vive”. O verbo foi empregado no tempo presente, pois Jesus estava presente ali naquele momento na vida de Jó (mesmo esse ainda não o conhecendo como nós hoje o conhecemos). Jesus se revelara ali como aquele que tem TODO o poder para salvar e livrar o homem da angústia, e da morte.

Jesus está presente e quer se revelar ao homem. Quer ser a esperança da nossa alma. Quer lutar a nossa batalha, pois é Deus forte. Quer nos aconselhar e nos dirigir, pois é Conselheiro e Pai da Eternidade, sabe o que é melhor para os seus. Quer estar sempre ao nosso lado, pois é Emanuel, amigo e quer garantir a nossa paz.

Jesus conhecia o passado de Jó. Viu toda a sua riqueza e viu toda a sua tristeza. A dor de Jó era grande, mas estava firme na fé de que: “o meu Redentor vive”. Isso aliviava o sofrimento de Jó. A certeza de estar com Cristo é confortante em cada momento de nossa vida, até mesmo quando um familiar que amamos parte para a Glória do Senhor, pois estar na presença desse Jesus é algo que supera toda a dor e desesperança. Aliás, Ele é a Esperança.

O Redentor vive!

Analisando o termo “vive” no original, percebe-se que o termo  usado “hay” é um termo que deriva, na gramática hebraica, o termo “hayah” (derivado de hay), que se traduz em “avivar”, “conservar”, “restaurar”, “ressuscitar”, “renascer”, “livrar” (salvar), “vivificar”, “proteger”, entre outros.

O Redentor vive! O Redentor aviva – nos enche de seu Espírito Santo e nos dá a conhecer de suas maravilhas espirituais. O Redentor livra e conserva- Jesus é presente em todo instante. Livra-nos (salva) e nos conserva em sua presença, pois está ao nosso lado e é poderoso em obras. E tantas outras coisas pode fazer Jesus, o Redentor de nossa alma.

Ele nos conhece bem. Ele, como homem, viveu e sofreu no próprio corpo as aflições da humanidade perdida, no entanto, só Ele pôde ir à cruz. Aleluia!

“E por fim se levantará sobre a terra”- Jesus é o início de todas as coisas e também o fim. Ele é o Alfa e o Ômega. O verbo criador de Genesis e o Rei cheio de Glória e Majestade de Apocalipse.

É o desfecho de toda a história. O desfecho daquele que espera em Deus é: gozar de uma redenção eterna.

Louvado seja Deus!

 

Gabriel Felipe M. Rocha

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SALMO 84:6 (Passando Pelo Vale de Baca)


Passando Pelo Vale de Baca

 
"Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques"
(Salmos 84:6)
 

 
A Paz do Senhor Jesus! Qual a posição do servo do Senhor nesta hora? Se sua resposta foi caminhar, está certo. Nossa posição é: estar de pé e andar pelo caminho que nos foi proposto. O que marca a vida do servo é a caminhada constante em obediência à revelação.

 

Neste salmo, o salmista expressa sua alegria. Expõe a festa que havia dentro de seu coração.

 

Sua alegria estava voltada para o Senhor, o Deus de Israel.

 

Israel é o povo que Deus escolheu para ser exclusivamente dEle, e num sentimento de alegria, o povo judeu recebeu de Deus, ainda no deserto, a revelação das Festas, as Festas de Israel (sete festas).

No mínimo uma vez por ano, todo o Israelita subia a Jerusalém. Enfrentava o caminho para Jerusalém com alegria e louvor.
O foco de nossa mensagem está nesta palavra: caminhada.

Há um povo nesta hora que carrega um louvor unanime na caminhada à Jerusalém. Desejamos com nossa alma estar nesta terra. A buscamos com nossa alma e corpo em atitude. Andando. Nossa dinâmica.

 

Na Guerra dos Seis Dias, soldados israelenses caiam de paraquedas na terra de Jerusalém em meio a tiros de metralhadora (alguns caiam já mortos) e pousavam beijando o chão e chorando com toda a alma, louvando a Deus por terem pisado na terra, mesmo morrendo depois. O anseio era pisar ali.

 

No Holocausto, alguns judeus entravam nas câmaras de gás dizendo uns aos outros: “no ano que vem nos veremos em Jerusalém”. E muitos judeus que residem fora de sua terra nos dias de hoje, comemorando em família a páscoa no lar, durante a ceia, o pai diz: “a próxima será em Jerusalém”. Este é o anseio da Igreja. Pisar e estar em Jerusalém.

 

Mas o caminho não é fácil! E não caminhamos enganados. Sabemos desde o início que não é fácil, Jesus nunca mentiu para os seus. Ele disse: "no mundo tereis aflições", mas também deixou a esperança em seu Nome: "mas EU venci o mundo"  (Jesus é onipotente, onipresente e onisciente).A caminhada  requer choro! Nos pede entrega total, nos tira o prazer e os desejos humanos, as vezes nos tira de nossos lares como a muitos.

 

Entrar em Jerusalém requer uma caminhada pelo vale de Baca.

 

Baca (Bakah) significa “choro”, “lágrimas”, “sofrimento”.

 

Era árido e pedregoso. Era extenso. A caminhada era longa e difícil. Era um deserto frio.

Enfim, o caminho é estreito, mas é o caminho que leva à Jerusalém.

Baca era um desfiladeiro. Não existia outra passagem para Jerusalém. Teria que ser por Baca. O salmista expressava com alegria esta passagem. Por quê?

Porque há uma promessa! No verso quatro diz: “bem aventurados os que habitarem em sua casa”; “louvar-te-ão continuamente” (eternamente,no original hebraico).

Fomos chamados. Nosso chamado implica sofrimento e entrega, mas a vitória é o nosso estandarte e a nossa certeza. Fomos chamados para vencer, vencer em Cristo.
 

“ Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida” Ap 2:7;

“O que vencer não receberá o dano da segunda morte” Ap 2:11;

“Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca,e na pedra um novo nome” Ap 2:17;

“E ao que vencer e guardar até o fim as minhas obras,eu lhe darei poder sobre as nações” Ap 2:26;

“ O que vencer será vestido de vestes brancas,e de maneira nenhuma riscarei seu nome do livro da vida” Ap 3:5;

“ A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá...” Ap 3:12

“Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono...” Ap.3:21.

 

Para vencer e chegar até Jerusalém, devemos passar pelo vale de Baca. Neste vale, parte de nós é deixada para trás a cada passo dado para frente.

 

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação(convite) de Deus em Cristo Jesus (o caminho)”. Filipenses 3:13;14.

O vale, e a caminhada é de choro, de busca, de clamores, mas, a promessa é ainda mais sólida: “Deus limpará....toda a lágrima”.

As pedras no vale de Baca são grandes e fazem tropeçar. No casamento às vezes surgem lutas, no emprego, adversidades, na família, enfermidade. Mas Deus limpará toda a lágrima. “Bem aventurado” diz o verso quatro. Há uma recompensa!

“Não desfaleça as vossas mãos, pois vossa obra tem uma recompensa” 2Cr.

 

Para chegar em Jerusalém só havia um caminho para o salmista. Só há uma OBRA.

 

Caminhar não é fácil. No Vale de Baca é ainda mais difícil. Mas Deus dá o recurso. A OBRA é dele e se Ele nos chama a caminhar, Ele dá o recurso. Vejamos:

 

Em Baca havia duas coisas importantes: O Bálsamo e os Tanques.

 

· Balsamo: óleo. Tirado de uma árvore que era ferida para escorrer sobre ela tal óleo, e o mesmo era usado para curar feridas. Nesta caminhada há a presença real do Espírito Santo, o Consolador,o auxiliador , o que nos levanta na fraqueza. Veio da árvore ferida. O E.S. veio de Jesus (seu sangue), o homem ferido. Usado para cura de feridas e cicatrização. Jesus é o recurso para nossa alma ferida pelo pecado. É o que nos cicatriza, nos faz andar em renovo e novidade de vida á Eternidade. É a cura para prosseguir.

 

· Tanques: Quando caia a chuva os tanques se enchiam de água. Eram tanques cavados na terra. Alguns armazenavam muitas águas e outros, poucas águas. Era de acordo com a profundidade da terra. Da mesma forma, a chuva (Esp.Santo) tem caído sobre a Igreja abundantemente para que essa possa caminha vitoriosa, mas a nossa benção particular e a porção particular para a nossa caminhada vai de acordo com a profundidade de nosso coração. Os que “cavam” (buscam) mais retém mais água, o que cava menos (ora menos), retém pouca água. A terra é o nosso coração diante de Deus. Deus dá o mesmo recurso. A provisão na caminhada é certa.

Termino essa mensagem dizendo que: a caminhada é longa, o caminho é estreito. E, muitas vezes, onde se encontra nossa força para tanto caminho?

 

A resposta está no verso cinco: “Bem aventurado o homem cuja força está em ti”.

 

A força não é nossa. É de Deus. Apenas caminhe com o coração aplanado.

Gabriel Felipe M.Rocha