domingo, 28 de setembro de 2014

JESUS CRISTO REVELADO EM LEVÍTICO (E O VALOR DO SANGUE DE JESUS PARA A IGREJA)

JESUS CRISTO REVELADO EM LEVÍTICO (E O VALOR DO SANGUE DE JESUS PARA A IGREJA)

O livro de Gênesis mostra a ruína e o fracasso do homem. Êxodo revela a grande redenção e salvação de Deus. Levítico, por outro lado, mostra o acesso a Deus que o regenerado hoje tem por meio de Cristo para adoração e comunhão.  É um livro para um povo redimido, pois revela a graça de um Deus generoso.

Seu ensino, à luz do Novo Testamento, é para aqueles que já perceberam sua condição perdida, e aceitaram a redenção que há em Cristo Jesus e estão buscando se aproximar da presença de Deus. Ele mostra a santidade de Deus e a absoluta e a corrupção humana,por isso precisamos de expiação.
O livro de Levítico nos revela a grandeza da Cruz,temos, na realidade, a Cruz de Cristo. 
A Cruz era de fato uma exposição do amor de Deus, o amor de Deus Pai, e do Filho de Deus "que pelo Espírito eterno se ofereceu’' (Hb 9:14 ). 

Mas foi mais do que isso, era para tratar com o pecado do homem. 

A Cruz de Cristo permanece como estimativa do que o pecado é realmente, algo tão profundo e terrível que custa a crucificação do próprio Deus.
Foi mais ainda do que isso, foi o sacrifício expiatório, por que o pecado poderia para sempre ser tratado. 

Foi um sacrifício para a satisfação plena de Deus. Embora nosso intelecto não possa compreender o mistério da expiação, o nosso coração e consciência confessam seu poder.
Paulo mesmo fala da grandeza da Cruz: "Tendo feito a paz pelo sangue da sua cruz"( Cl 1:20 ). 
O conforto destas palavras trouxeram para almas atribuladas tudo ao longo dos séculos. 
Aqueles que sabem o que é sofrer sob a convicção do Espírito Santo em relação ao pecado, sabem melhor como valorizar a Cruz de Cristo.

O pensamento mais profundo do livro de Levítico está centrado em torno do Grande Dia da Expiação. 

Foi um dia de humilhação. O sentimento de pecado foi se aprofundado ao máximo e com intensidade na mentalidade nacional.  Ocorria apenas uma vez por ano. "Cristo foi oferecido uma vez para tirar os pecados de muitos" (Hb 9:28 ). 

Não há repetição de Sua obra sacrificial. Em todo o ano, há um só dia de expiação. Com o seu incensário de ouro do incenso e do sangue do novilho da oferta pelo pecado, o Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos, e fazia expiação por si e sua família. Cristo foi oferecido por nós na Cruz como o perfeito sacrifício. Ele é a nossa eterna propiciação. O nosso substituto eterno.
O que a Igreja faz em relação ao poder do sangue de Jesus hoje é valorizar o ato sacrificial de Jesus numa vida de santidade, amor, trabalho, voluntariedade, entrega, fé e testemunho. Isso é memorizar o sangue. O símbolo do sangue já nos é revelado através da presença remidora e redentora do Espírito Santo mediante a nossa fé em Jesus Cristo como Redentor nosso.

Por isso no Evangelho de João lemos: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"; "O Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós"( Jo 1:29 ; Is 53:6 ).

E, por fim, vemos que o Livro de Levítico repete ainda mais enfaticamente do que Genesis o significado do sangue para a nossa eterna redenção:

"A vida da carne está no sangue" 
"E eu o dei a vocês sobre o altar para fazer expiação pelas vossas almas;pois é o sangue que fará expiação em virtude da vida ... "
"Para a vida de toda a carne, haverá o sangue, com sua vida"(Lv 17:11,14 ,17).

Precisamos perceber a importância vital do sangue de Cristo: pois essa é a base de tudo. Toda a vida cristã se baseia na Mensagem e no ato da cruz.

A redenção é através do sangue (1 Pd 1:18,19).
O perdão é através do sangue (Ef 1:7).
A justificação é através do sangue(Rm 5: 9).
A paz é pelo sangue(Cl 1:20).
A limpeza espiritual é através do sangue(1Jo 1:7).
A santificação é através do sangue(Hb 13:12).
O acesso a Deus é através do sangue(Hb 10:19).
A vitória cristã é através do sangue(Ap 12:11).
A glória eterna é através do
sangue(Ap 7:14,15).

Portanto, o sangue é o elemento simbólico de valor espiritual para a Igreja de Jesus Cristo (sua Noiva).
Ele deve ser memorizado pelo crente até a vinda de Jesus.
Memorizado como?
Em vãs repetições como fazem os pagãos? Não! Mas através da vida santificada e edificada em Deus e através da cruz que propomos (pela fé) carregar a partir de então. Memorizamos o sangue de Jesus quando ceamos com a congregação, quando participamos ativamente do Corpo de Jesus. Nós memorizamos o sangue quando somos fieis à Palavra de Deus e andamos pautados nela, pois sabemos que nossa redenção custou o precioso sangue de Cristo. Memorizamos quando levamos esse Evangelho ao oprimido e necessitado de ouvi-lo. Devemos memorizar o poder do sangue de Jesus (“fazei isso e memória de mim...”).

Logicamente, isso não significa que, agora, temos que usar frases de efeito em nossas orações crendo que só assim Deus nos ouvirá. Ele ensina que a oração deve ser feita em referência a Jesus Cristo, ou seja, em Nome dele, pois, a fé no Nome de Cristo já implica a fé em seu sacrifício, pois não podemos crer num Cristo morto, mas sim no Cristo vivo que venceu a morte. O “sangue de Jesus” não é frase especial e nem mantra ou senha, pois Deus já garantiu a livre entrada pela graça e pelo sangue. Basta, agora, orar com fé no Nome de Jesus e em seu poder para nos levar até a presença de Deus, mesmo nós não merecendo estar lá por causa do nosso pecado.
Somente a Deus Glória!!!

Jesus Cristo vem!!!

Gabriel Felipe M. Rocha

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