quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Parte 3

Terceira parte


4- O trabalho de manipulação da I.C. Maranata e a introdução do sectarismo e religiosidade na membresia:

            Para promover a manipulação e prender junto de si os membros, o sistema religioso da I.C. Maranata aplica, introduz, ensina, repete e ameaça através de alguns jargões e termos que também são comuns em outras igrejas neopentecostais. Dentre os tantos, destaco:

A)    “Não toqueis em meus ungidos”: para evitar que alguém denuncie as práticas abusivas, errôneas e vergonhosas de alguns pastores ali dentro e para amedrontar quem questiona os ensinos contrários à Palavra e atitudes dos mesmos. Observação: existem muitos pastores ali que são homens de Deus. Verdadeiros servos de Jesus Cristo, mas citamos aqui os lobos que estão ali dentro e que, infelizmente, fazem parte da “elite” dessa igreja e estão no governo da mesma;
B)    “Não julgueis para não serdes julgados”: Outro jargão presente nessa igreja e que é usado para fins como: não denunciar as falhas graves de algumas lideranças dentro da igreja; não denunciar junto à Justiça os abusos espirituais, financeiros e morais dentro dessa denominação religiosa. Observação: o “não julgueis” serve apenas para os membros em geral, pois os líderes, muitas vezes, vivem julgando e “disciplinando” a partir de juízos feitos através dos usos e costumes e da “aparência de santidade” e legalismo que a instituição (ICM) impõe. São verdadeiros fariseus!
C)    “A letra mata, mas o espírito vivifica” – Esse versículo é um texto isolado de 2 Cor. 3: 6. Como é comum nas seitas, se usa muito textos isolados para justificar ensinos e conceitos heréticos. Quem usa "a letra mata, mas o Espírito vivifica" para condenar o ensino teológico e o estudo da Palavra de Deus, “se esquece que foram alguns desses estudiosos que ralaram atrás dos livros e gramáticas para que estes desavisados pudessem entender το γαρ γραμμα αποκτεννει, το δε πνευμα ζωοποιει” (Augustus Nicodemus Lopes). É preciso ler o contexto de II Corintios 3.6, para entender esta expressão usada por Paulo.
No seu contexto, esta linha de II Coríntios 3.6 expressa um contraste importante entre a impropriedade do sistema do Velho Testamento e a suficiência de Cristo para nos salvar do pecado. A "letra" representa o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" que foi dado aos israelitas através de Moisés (3.7,3). O “Espírito” representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações (3.3,4,6,8). A letra que mata era justamento isso: a antiga aliança, o código penal mosaico utilizado pela nação de Israel, durante o advento da Lei. A passagem em questão nada têm haver com estudo Bíblico e Teologia.
Quem desta forma procede, ou seja, utilizando a expressão "a letra mata mas o espirito vivifica", a fim de justificar algum ensino doutrinário humano e antibíblico, ou para verberar contra os servos de Deus que anseiam por sua Palavra, estudando-a diligentemente e medita nela dia e noite (Josué 1.8), demonstra total negligência para com as coisas de Deus e apresenta uma "bela" desculpa para não estudar as Escrituras e assim crescer na graça e no conhecimento de Deus. (II Pedro 3.18). Muitos religiosos e "igrejólatras" de plantão na Igreja Cristã Maranata, que estão presos a dogmas e costumes doutrinários confusos, de fato, matam verdadeiramente as pessoas, quando usam a palavra de Deus, para condenar àqueles que outrora caíram em pecado, privando-a de toda a esperança de perdão e salvação que Cristo concede, e que poderia conduzir o filho arrependido de volta à casa do Pai. Para ensinar erros e para produzir frutos de inveja, contenda e engano. Sobre isso, veja em minha postagem:
http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/12/o-conceito-biblico-de-letra-mata-e-o.html
D)   “Não olhai para o homem” – Outro jargão comum das seitas e que é usado sem nenhum pudor na ICM. Se a liderança falha, ensina heresias nos púlpitos e comete algum erro passivo de repreensão, a membresia insatisfeita tende a reclamar e requerer o correto. No entanto, o maranatismo diz que não se pode olhar para o homem, porque a obra é de Deus, etc. No entanto, quando o homem está em evidência em seus famigerados satélites, justificando suas mazelas (como fez Gedelti uma vez em pleno domingo a noite, concedendo uma entrevista à Radio Maanaim sobre a citação de seu nome em processos judiciais), eles não empregam esse jargão. Estranho, não? Não querem olhar para o homem, mas aceitam cegamente tudo que vem do homem. Sabia que grande parte dos conceitos doutrinários e dogmas da Igreja Maranata provém de estudos e entendimentos pessoais de alguns líderes e são ensinados como “verdade absoluta” repetidas vezes?
E)   Satélite: um meio de comunicação manipulador de mentes: Os incautos e loucos que defendem a “obra de Gedelti” vão dizer que os que falam do satélite, não “entenderam nada” e não discerniram a “revelação”. Quanta bobagem! Quanta infantilidade! É um pecado horrível atribuir a Deus essas estratégias de ensino e manipulação. Como instrumento de evangelização, ensino (ensino da Verdade) e meio de divulgação de algo realmente importante, o satélite é até um bom instrumento, mas, desde seu lançamento em 2008, esse instrumento tem sido usado para formatação de mentes, introduzindo “as formas de vida” da maranata, gerando crentes zumbis, não conhecedores da Palavra e conhecedores de um Evangelho fragmentado por um sistema que quer o tempo todo, mês a mês, ano a ano, provar sua fé através da manipulação e da repetição de ensinos. Vem cá, me responde essa: se o ensino for mesmo do Espírito Santo e tem mesmo a eficácia transformadora desse Espírito Santo, porque é necessária tanta repetição? Quando um sistema ditatorial e sectário repete seus ensinos e suas “formas de vida”, é porque não suportam a ocorrência de questionamentos. Por isso, muitos crentes ali dentro que passam a conhecer a Palavra e o Santo Evangelho como ele é, são perseguidos. Sistemas falhos e que não tem segurança própria, precisam “fortalecer os muros” sempre. Mas igrejas sérias já fazem diferente: a membresia de igrejas sérias e comprometidas com a Palavra não “prendem” seus membros, mas forma uma Igreja sadia, solta para realizar a vontade do Pai, firme nas promessas e na Palavra e que VIVE o Evangelho, sendo luz e sal do mundo. Não se fecha como as seitas se fecham.
F)   Terror psicológico: usam de terror psicológico e as vezes agrassão moral e espiritual quando percebem que um irmão ou irmã deseja abandonar esse barco podre que é a igreja maranata. Dizem que quem deixar “a obra” vai morrer, vai perder a benção, vai ficar sem o Espírito Santo, “porque nessa obra tem de tudo”, etc. Mentira! Engano! Astúcia! Eles quando fazem isso, desdenham do poder do Espírito Santo e do poder do Evangelho. Há vida fora desses sistemas religiosos! Eu mesmo quando saí, descobri o quanto eu estava equivocado sobre um monte de coisas. Hoje posso enxergar um Evangelho real e eficaz. Sobre isso, leia:

Na verdade, amigos, existem mais conceitos e jargões que a igreja em questão usa, mas para que nosso texto aqui fique mais objetivo, vou passar direto.




5 – Algumas doutrinas confusas da I.C. Maranata:

          Nem todas as doutrinas da I. C. Maranata são heréticas. Existem muitas doutrinas ali que são herança do protestantismo histórico na qual ela saiu. Muitos conceitos válidos e bons dentro da ICM, assim como muitos modelos de postura e entendimento, são influências recebidas da Igreja Presbiteriana. O conceito de salvação (soberania divina, graça e fé) da ICM veio da Presbiteriana. Posso provar através de inúmeros documentos antigos que a IPB possui; o conceito de Eternidade é conforme a tradição cristã protestante; embora cheio de problemas conceituais, o “livre arbítrio” é um conceito tradicional e é empregado na ICM. O sacerdócio Universal do Cristão é falado (só falado) na ICM e é conceito tradicional protestante; “meios de graça” é um conceito oriundo do prebiterianismo histórico. Assim, muitos conceitos dentro da ICM são conceitos que ela trouxe do protestantismo. Porém, miseravelmente, alguns crentes que defendem a “obra filha única”, atacam o protestantismo histórico e diz ter superado o protestantismo através de “novas revelações” de seu “outro evangelho”. É dessa confusão mental das “novas revelações” que nasceram alguns conceitos dogmáticos da ICM Como aqui veremos.
             Alguns dogmas da IC Maranata já ultrapassam completamente as Escrituras e não se justificam na hermenêutica completa da Bíblia, mas sim a partir do conceito de “Bíblia além da lera” que alguns loucos criaram para deturpar algumas mensagens bíblicas para defenderem posicionamentos doutrinários estranhos que só a ICM tem. Sobre esses, destaco:

A)   O Clamor Pelo Sangue de Jesus – Para falar desse ato repetitivo que eles chamam de “clamor”, devo ter cuidado, pois é a menina dos olhos desse povo. O problema de falar desse ato repetitivo, é que, segundo eles, quem fala dessa prática, está “tocando no sangue de Cristo” e tem “negado toda a fé”. Mentira! Engano! Farsa! A Bíblia fala do Poder do Sangue de Jesus e de sua eficácia na vida da Igreja. Mas o “clamor” como frase repetida que deve ser sempre colocada anterior às orações não é bíblico e é um ato litúrgico, um dogma, um uso, um costume. Não vejo o clamor como algo prejudicial, mas não podemos negar que é reza repetitiva que a Bíblia não impõe. A ICM, como uma igreja sectária e legalista, impõe usos e costumes. Em Gálatas, Paulo fala dos transtornadores que tentam ultrapassar o Evangelho de Cristo através de seus legalismos e imposições. São fariseus! São capazes de dizer que Deus não ouviu sua oração porque você não disse uma palaavrinha no incício. Seria o “clamor” uma palavra mágica? Oh! Deus, como fui enganado assim? Como pude ensinar isso um dia?
O maior terrorismo psicológico, espiritual e moral que existe na IC Maranata se passa pelo questionamento do clamor. Eles são muito sutis nisso. O que mais prende um membro nessa igreja é o medo de perder a benção do Espírito Santo por simplesmente não repetir frases em suas orações. Engano! A Bíblia não ensina essa prática.

Uma questão: se Deus “revelou” o clamor para a ICM e o “clamor” é uma doutrina fundamental, porque Ele não revelou para outros grupos cristãos? Para responder isso, só existem três respostas: 1) ou Deus abandonou seus eleitos e seu povo (que existia antes da criação da Maranata) e resolveu revelar “segredinhos especiais” para um povo novo; 2) Ou Deus é confuso, pois antes da existência da Maranata, muitos crentes fieis e sinceros oravam sem repetir frases e Deus os ouvia, mas depois da existência da Maranata, só repetindo frases do “clamor” que Deus ouvirá. 3) Ou Deus não tem essa prática como fundamental, pois se fosse mesmo uma “doutrina para os tempos finais” Deus não a revelaria para toda sua Igreja na face da terra? Confuso, não! Não creio nesse Deus confuso e segregador da Maranata.
Fazem uma exegese totalmente deturpada das Escrituras, tentando mostrar que essa prática é válida, mas se enganam. Todos os textos que usam falam a respeito do poder libertador, remidor, transformador do Espírito Santo e não de uma prática repetitiva chamada “clamor”. O clamor verdadeiro da Igreja não se dás por “palavrinhas mágicas”, mas sim em NOME de JESUS CRISTO, o Cordeiro Perfeito que, através de seu sangue, abriu-nos um Novo e Vivo Caminho.
B)   Consulta a Palavra/ Bibliomancia – Tentam negar que essa prática seja bibliomancia, mas é inegável. É pura adivinhação e bibliomancia sim. O ato de o crente abrir sua Bíblia em oração e deixar Deus falar com ele através de um texto, contexto, passagem, história, salmo, etc. é totalmente válido e bom. Mas a “consulta a Palavra” da ICM não é apenas isso. A Bíblia afirma que toda adivinhação é pecado e muitas vezes essa prática se passa no âmbito da adivinhação. Tentam fundamentar a partir de Davi. Mas ignoram o contexto histórico de Davi e o contexto histórico da Igreja. Com isso, tentam fundamentar a prática através do Velho testamento. Usam o exemplo do Éfode, do Urim, do Tumim, etc. Mas se esquecem que a graça e o derramamento do sangue de Jesus (Nova Aliança) aboliram essas práticas. Desafio qualquer defensor da “obra revelada” me mostrar no Novo Testamento algum crente “consultando a Bíblia”.

Pegadinhas que destroem essa heresia da Maranata:
·         Mostre onde em Hebreus 4: 12 fala da “consulta a Palavra”. Lá fala apenas da eficácia da Palavra de Deus como instrumento gerador de fé e transformação pelo poder de um Espírito Santo e um Deus que pode discernir todas as intenções do coração do homem. O autor de Hebreus não ensina que o “discernir” as intenções se dão através de colocar o dedo num versículo bíblico. Isso é heresia! Falácia!;
·         Ensinam que, para “consultar a Deus”, devem “clamar” e colocar o dedo num versículo. Pois bem, sabia que a divisão da Bíblia em versículos e capítulos é uma herança da Tradição? Da Tradição católica ainda, ein... E aí? Ah! Mas Deus “revelou...” Confusos! Hipócritas! Fariseus! Enganadores! Parem de levedar a massa com esse fermento podre!

C)   Consultar para batizar – Um abismo puxa o outro. Já não basta a prática da “consulta” e adivinhação que Deus abomina, mas criaram a “consulta para batizar”, assim como “consulta para subir ao Maanaim”. Até hoje me assusto com o fato de ter participado desse engano. Alguns loucos e insanos que defendem essas práticas por aí, vivem criticando as forma de batismo do protestantismo histórico, mas se esquecem que estão firmado numa heresia. Num ato que a Bíblia não ensina. Onde a Bíblia ensina sobre o “consultar” para batizar? O modo correto é a pregação da Palavra, a evidência da fé, o ensino, discipulado e preparação pessoal de cada candidato ao batismo. Mas “consultar” é insultar um Deus transformador.
D)   Palavra Revelada – Esse conceito se dá da seguinte forma; para um “maranata”, a Bíblia já está ultrapassada. Deus mudou de idéia e resolveu ditar tudo de novo. Ele deve ter se confundido lá no Céu, pois em sua própria palavra, Ele afirma que falaria com os seus santos e servos através das Escrituras. Escritura é aquilo que está escrito, não? A Bíblia é a revelação de Jesus Cristo. No Antigo Testamento, Deus falou por meio de figuras que revelavam a Cristo. “Além da letra”? Não! Nada está além da letra. Isso é heresia. Mas a Escritura atreves de uma interpretação correta, firmada na Verdade e em espírito mostra  e revela o Cristo vivo. Já no Novo Testamento, o Evangelho já nos vem como revelação direta de Jesus Cristo. Já é ali o Cristo revelado. Não é mais a figura, mas o Deus vivo. Nas cartas, esse Jesus é explicado através dos escritos dos memoráveis irmãos apóstolos. “Além da letra” é ocultismo. A Bíblia não é para fins ocultistas.  Alegorias, simbologias e tipologias são métodos de interpretação bíblica e não “bíblia além da letra”. Quanto engano! Mas esse engano do “Além da Letra” é justificado por eles través de II Cor 3: 6 onde diz que a “letra mata, mas o Espírito vivifica”. Porém, meus amado, é preciso LER e  ENTENDER  o contexto todo e não somente o texto isolado. Sobre isso sugiro urgentemente que leia:





          Existem mais doutrinas heréticas ali. Poderia falar aqui, por exemplo, da heresia da Quarta Trombeta. Uma interpretação totalmente equivocada de Apocalipse, feita através de uma suposta “revelação” do líder religioso deles. Inclusive, até pararam de falar muito sobre essa besteira, pois a interpretação bíblica geral não dá margem nenhuma (disse nenhuma) para tal heresia. A Maranata é uma seita! Poderia citar outras, como o mau uso e o mau entendimento de Corpo, onde eles afirmam que o Corpo é a igreja deles e as quatro paredes do templo. Poderia falar do abusivo uso dos dons espirituais que faz gerar muitos absurdos e enganos nessa igreja, etc. Mas vamos direto...

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