sexta-feira, 1 de maio de 2015

Um chamado para o relacionamento

SÍNTESE CRISTÃ

Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!

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Tema: renovo espiritual e despertamento para um relacionamento com Jesus.
Texto base: João 21: 15-17
Por Gabriel Felipe M. Rocha
Pedro foi um dos mais queridos apóstolos de Jesus. Sua presença nos evangelhos não é a mesma presença firme e peremptória das cartas que levam o seu nome. Muito pelo contrário, o Pedro dos evangelhos é o homem como qualquer um de nós. Não que o Pedro restaurado das cartas, do fiel apostolado e do heroico martírio não fosse também o mesmo homem no que tange as paixões, limitações e temporalidade, mas, nos evangelhos, mostra-se um Pedro com todo o destaque na figura do discípulo, aprendiz e vacilante. Simão de Betsaida – a quem Jesus chamava de Pedro – era um homem inconstante, errôneo e afoito, embora em seu coração houvesse declaradamente um altar erguido para Deus.

Contudo, na ocasião da prisão de seu Mestre, Pedro cometeu – podemos afirmar a partir da Escritura – um dos mais marcantes desvios de conduta de sua vida, a saber, a negação pública de seu Senhor (Jo 18: 17, 25, 27). Como disse certa vez o reverendo Alceu Cunha, certamente não bastavam os espinhos da coroa, os impropérios da multidão, a bofetada em seu rosto, ser cravado numa cruz com agudos pregos, Cristo ainda teve de enfrentar mais uma dor, a saber, a dor da negação pública por parte de um de seus discípulos mais íntimos.

No entanto, para Pedro, a dor gerou amargura de espírito, sentimento de remorso e um visível arrependimento quando esse se pôs a chorar. Segundo as Escrituras, Pedro chorou amargamente (Mt 26: 75). Cristo, embora conhecedor da situação e do propósito da mesma, certamente sofreu pelo ato de Pedro, mas pôde, dentre as tantas dores, sofrer esse acréscimo de suplício em sua alma e, como cordeiro mudo, entregar seu espírito e o pecado de sua Igreja na cruz. Mas Pedro não tinha o controle de situação alguma. Nem mesmo de sua vida e de suas ações, como prova os evangelhos. Podemos imaginar o quanto Pedro sofreu a dor, o remorso, o arrependimento, a culpa pela negação e tudo isso sem um imediato consolo. \talvez, se não fosse a graça divina na firmeza da eleição, Pedro teria o mesmo destino de Judas Iscariotes. Viu seu chamado perder o brilho. Viu seu ministério perder o sentido. Viu sua comunhão com Cristo como algo irreconciliável. Viu sua vida como uma vida imerecida da glória de um Deus tão Santo, tão Bom e tão misterioso. Tão misterioso que permitiu que o Cristo, Filho do Deus Vivo, fosse à cruz e morresse. Foi-se, por um momento, a esperança.

Mas, certa vez, após algum tempo de sua ressurreição, Jesus surge irreconhecível diante de alguns discípulos (v. 4-8), no entanto, com a mesma autoridade. Estavam todos no barco, pescando pela madrugada. Jesus, então, se revela mostrando-os mais um milagre no meio deles. Estavam todos precisando de um milagre. Estavam todos precisando de algum renovo e consolo. Seus ministérios não prosperariam (talvez nem saíssem do lugar) se não fosse a Palavra de Deus se revelar, a saber, o próprio Cristo em autoridade divina. Uma primeira lição que tiramos disso é: Jesus se importa com os seus escolhidos. Se Ele se entregou numa cruz, levando sobre si pecados que não eram seus, sofrendo a dor que seria nossa e morrendo a morte que seria também nossa, por que Ele simplesmente nos abandonaria? Não escaparemos de sua mão (João10: 17,18). Ainda bem que nada depende de nós no que tange a salvação, pois, se dependesse, o mais provável seria, diante das circunstâncias, deixarmos o Mestre e esquecermo-nos de suas palavras. Nossa escrava vontade só poderia nos levar para longe de Deus e nos fazer voltar pelo caminho, voltar para a origem, para os lugares de onde um dia nós fomos chamados e praticar as velhas coisas (João 21: 3). Embora erremos, falhemos, e sempre pequemos, Deus nos dá a oportunidade do arrependimento e, diante da sua graça e misericórdia, crescemos em novidade de vida, perseverança e firmes rumo à perfeição (Fp 3: 12-16). Embora venha o desânimo, a incerteza, alguma aflição, tristeza e, junto com tudo isso, a desesperança, Cristo surge com um milagre. Surge no tempo dele, surge na oração nossa, surge na perseverança, surge pela promessa e pelos decretos de um Deus soberano, justo e generoso. Jesus se revela! Jesus se revela na situação e no contexto de nossa prova, luta, embaraço ou mesmo desânimo.

Jesus, ali, pergunta aos seus discípulos se eles tinham algo para comer. Logo eles respondem que não. Ele, com sua Palavra, vai direto naquilo que nos incomoda e nos atribula. Ele arranca de nós a resposta e dá a solução. E da solução, vem o avivamento. Assim é a Palavra de Deus na vida do cristão: é a atuação e a revelação (o surgimento) de um Jesus vivo que transforma tudo, começando de nós mesmos.

Um momento interessante dessa passagem é quando João (identificado ali como o “discípulo a quem Jesus amava”) reconhece a Jesus e vai tão logo, em notável entusiasmo, a Pedro e diz: “é o Senhor!”. Imaginemos a cena da seguinte maneira: Pedro certamente podia ter compartilhado com João de sua angústia desde o trágico dia da negação. Algo muito natural, quando a própria Bíblia mostra que João e Pedro tinham certa proximidade, uma vez que os dois aparecem juntos em várias situações extras aos momentos de comunhão, banquetes e viagens (Mc 14: 33; Atos 3: 1). Quando João, então, percebe o Cristo, logo diz a Pedro em tom de esperança renovada: “É o Senhor”! Foi como dizer: “é o Mestre, Pedro! Não tem nada perdido! Ânimo!”. Posso imaginar o sentimento de esperança em Pedro mesclada com o medo de alguma reprovação por parte de seu Senhor, o que seria justo. Entretanto, o que se sabe é que Pedro se lançou ao mar e foi ao encontro de seu Senhor. Certamente esse ato evidencia o desespero de Pedro por Cristo e sua indisfarçável vontade de reconciliar-se tão logo com seu Senhor.
E, diferente de qualquer tipo de reprovação ou mesmo a retribuição da negação, Jesus, recebe a Pedro com a mesma igualdade com que recebe os demais discípulos e os convida a comer.

Uma segunda lição pode-se tirar dessa passagem bíblica: Deus está sempre pronto a perdoar, apagando toda a transgressão (Is 43: 25,26) quando o buscamos de coração contrito. Jesus está sempre pronto a se revelar e nos auxiliar quando damos ouvidos à Sua Palavra (João 21: 6-8). Ele está sempre disposto a nos receber quando vamos ao seu encontro (João 21: 7; João 10: 9).

Mas, a partir do verso 15, Pedro terá um acerto de contas com seu Senhor. Haverá um confronto onde toda a angústia, desesperança, crise, maus pensamentos, desânimo, etc. irão desaparecer para dar lugar ao avivamento que todo o discípulo e servo de Cristo precisam um dia, ou sempre. Uma terceira lição adianta-se: existem momentos e situações em que, em vista de algum panorama ruim, deixamo-nos levar por algum descontentamento, por alguma frieza no serviço cristão, por alguma aparente derrota, por um objetivo que não é realizado, maus pensamentos, etc. Todos nós – que professamos a fé em Cristo – estamos sujeitos à frieza. Podemos lembrar aqui do exemplo dos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24: 13-35). Deixaram-se guiar pela desesperança das “últimas notícias” (v. 18) e, desanimados e angustiados (v. 17-21), deixaram Jerusalém indo de volta para Emaús. A ordem de Jesus, antes de sua ascensão, era para que ninguém se ausentasse de Jerusalém (Atos 1: 4), pois ali se cumpriria uma importante promessa para a efetivação da missão da Igreja (Atos 1: 4,5; 2: 1-47). Mas a primazia às circunstâncias, o não desenvolvimento da fé, o sentimento de culpa, a ausência de oração, a não vigilância e a desesperança provocam a perda de foco. Isso é algo, infelizmente, comum no seio de tantas igrejas, líderes, ministérios e grupos. Contudo, os decretos de Deus para com nossas vidas (incluindo a salvação) não podem ser minados, pois Cristo nos comprou com total suficiência e jamais escaparemos de suas mãos (Jo 10: 28; Fp 1: 6), mas, existem momentos onde exercer a nossa vocação e fazê-la firme só é possível através de um “impulso no motor” para fazer mover toda a máquina. Então, Cristo surge!

Assim foi também com Pedro. Houve, portanto, o marcante diálogo entre Jesus e Pedro. Foi uma interrogação feita na terceira aparição de Jesus após sua ressurreição (João 21: 1-14).

Jesus faz três perguntas a Pedro. Pela dinâmica do relato, pode-se entender que essas interrogações se deram ali mesmo diante dos outros discípulos. Assim como Pedro negara a Jesus em público, Pedro confessaria seu amor por Cristo em público. Obviamente Jesus não queria dar algum “troco” a Pedro e nem mesmo expor o mesmo diante do colégio apostólico ali reunido. Era mesmo um necessário momento de confronto!
Foi feita a primeira pergunta: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros?” (v. 15). Pedro respondeu: “sim, Senhor, tu sabes que te amo”. É interessante notar que a mesma boca que negou Jesus em público, diante de pessoas escarnecedoras e carentes de Deus, confessava o amor ao mesmo Cristo diante da congregação de santos. Não estamos aqui negando ou duvidando da sinceridade da resposta de Pedro, pois, a Bíblia não nos permite essa afirmação e acreditamos na total sinceridade de Pedro ao dar sua resposta. Mas o texto nos convida a refletir sobre uma quarta lição: a mesma boca pode professar benção e maldição (Tg 3: 10). Talvez, para alguns, seja difícil confessar seu chamado, sua vocação e sua postura diante do mundo e acaba negando a Cristo, mas – incrivelmente – confessa o seu incoerente amor a Cristo em sua congregação, cantando louvores, levantando as mãos para o alto em sinal de reverência e quebrantamento. Pregam a Cristo com total facilidade e talento, vestem a camisa da igreja, cuja estampa diz: “eu amo Jesus”, mas seu coração está longe dessa afirmação, pois as obras não manifestam e comprovam essa confissão. Esse não foi o caso de Pedro, pelo menos a Bíblia não nos dá margem para tais afirmações através da vida do mesmo. No caso de Pedro, a boca proferiu aquilo que estava latente no coração (Lc 6: 45). Por isso, Pedro respondeu dizendo: “tu sabes”. Isso pôde revelar uma coisa: o que tentar dizer com palavras no desgaste espiritual de uma vida que certa hora afirmou que morreria por Cristo (Mt 26: 33-35) e, no mesmo episódio, o negou três vezes? Mas há uma semelhança entre Pedro e nós mesmos, a saber, a humanidade, o pecado, a passividade em relação a algumas coisas, a vaidade, o orgulho, a descrença, o medo, etc. Embora possa haver isso, o chamado de Cristo às nossas vidas continua de pé. Ele nos chama para o serviço. Pedro, assim que respondeu a primeira pergunta, foi surpreendido com a ordem de Cristo: “apascenta os meus cordeiros” (v. 15). Pedro podia – com algumas razões – ter pensado que seu ministério, seu chamado, sua vocação, sua instrumentalidade estariam esgotados ou perdidos. Mas Jesus sempre dá novas chances. Ele nos chama para servir. Jesus como o Sumo Pastor da Igreja, convoca a Pedro para pastorear as suas ovelhas. Isso é o mesmo que dizer: “vem sofrer as minhas aflições” (2 Tm 4:5; Cl 1: 24). Pedro foi chamado para pastorear, para ser um ministro do Evangelho.

Cada um de nós tem um chamado, um talento ou um dom a ser desenvolvido para o Reino de Deus. Então, vem a quinta lição: Cristo quer restaurar nossa instrumentalidade para o serviço do Reino. Ele está disposto a esquecer o que se passou e avivar nossas vidas para a glória de seu Nome. Seu Espírito Santo – Consolador (parakletos) – faz-nos esquecer de tudo que para trás fica, dando o devido consolo e renovo. E admoesta-nos a prosseguir para o alvo. Como o “parakletos” (advogado, o que anda junto, consolador), Ele coloca o alvo novamente à nossa frente e nos ajuda a mirar e atirar corretamente. Essa analogia é de fundamental relevância aqui, pois, o “errar o alvo” é nada mais e nada menos que o significado do termo “hamartia” que se traduz também por “pecado”. Esse foi o renovo de Pedro e é também o nosso: Cristo faz com que esqueçamos o passado e nos faz mirar para o futuro, para agora, atirar certo, melhor e eficazmente.

Logo, veio a segunda pergunta: “Pedro, amas-me?”, E Pedro novamente respondeu: “sim, Senhor, tu sabes…”.
Semelhante à primeira, a segunda pergunta de Jesus foi transcrita para o grego através do mesmo termo, a saber, “agapao”, que vem de “agan” (muito). Esse termo traduzido para o português como “amas-me” remete, em vista do original, a um amor social e moral. Remete também ao amor por veneração, respeito, obrigação. Sua raiz, “ágape”, trata-se de um amor sublime. É o mesmo amor citado nas Escrituras para definir o amor ao próximo, por exemplo. Vamos para a sexta lição: responder diante da igreja, do mundo, dos amigos e da família esse amor não tem sido tão difícil quando não se tem a disposição para vivê-lo na íntegra. É o tipo de amor que se banalizou na fala, nas pregações, nos cânticos de vários cristãos (e até mesmo não cristãos). Para vestir uma camisa ou pegar um microfone e dizer “eu amo Jesus” não necessita de uma adesão tão séria a essa afirmação. Na verdade, necessitaria sim, mas o simples dizer com os lábios “sim, Senhor, eu te amo” pode não implicar um real compromisso com a confissão. Muitos que dizem “eu te amo” não têm a vida transformada pelo Evangelho. Vivem de fantasias, experimentalismos ou, até mesmo, participam de alguma forma, da graça de Deus. Mas suas vidas são infrutíferas. São capazes de responder as duas primeiras perguntas, mas são incapazes de apascentar as ovelhas de Deus, ou, em outras palavras, trabalhar e se envolver – em diferentes modos – no serviço cristão. Suas bocas professam um nobre sentimento e uma declaração comum às pessoas piedosas, mas suas atitudes revelam rebelião contra Deus em várias áreas. Para a conclusão da sexta lição, colocamos o seguinte: deve haver uma coerência entre a nossa confissão e a nossa atitude. O fato de Jesus, nas três interrogações, ter imediatamente convocado ao serviço nada mais é para mostrar que a confissão deve se estreitar com a atitude. Só prova que ama o Senhor quem a Ele serve (João 15: 2-15; Mc 3: 35; Mt 7: 21).

Mas a terceira pergunta causa confronto. Ela mexe no íntimo. Causa reboliço e auto-análise. Leva para o arrependimento e causa a tristeza segundo Deus.

Tendo Pedro respondido já a segunda pergunta com aparente facilidade, Jesus tão logo reafirma a convocação para o serviço. Mas faltava a última pergunta. No verso 17, Jesus faz a terceira interrogação: “Simão, filho de João, tu me amas?” O relato bíblico deixa evidente que a tristeza surgiu diante dessa terceira pergunta. Mas, por quê?

Diferente das duas primeiras perguntas, Jesus usou o termo, que transcrito para o grego, foi “phileo”, e que traduzido para o nosso português, ficou, como nas duas perguntas, “me amas”. Porém, o amor “phíleo” tem outra conotação. “Phíleo” significa “ser amigo”, “gostar de”, “ter prazer em”, “sentir afeto”. Pode expressar a deliberada concordância da vontade com aquilo que se conhece e deseja. A tradução mais popular para “phíleo” é “amigo”, ou, “amor de amigo”. Também pode conotar “relacionamento” e “intimidade”, como a intimidade e o relacionamento entre um casal.

Essa expressão – na terceira pergunta – deixou Pedro triste, pois, era exatamente o que faltava em sua vida: correspondência de sua vontade com a vontade de Deus. Havia em Pedro o amor por Jesus Cristo, mas era um amor ainda estático, sem crescimento, influenciável, volúvel e insuficiente para assumir em sua vida o ministério. Diante do relato da terceira pergunta de Jesus a Pedro, deixamos a sétima e última lição: a escrava e corrupta vontade apenas levaram a Pedro ao pecado e à angústia, ao desânimo e à vergonha, mas, a vontade de Deus se manifestou na revelação de Jesus Cristo, tocando em seu espírito, comunicando-o a sua vocação, fazendo-o desejar servir a Deus com mais intensidade, amor, devoção, amizade, relacionamento, intimidade, etc. Por isso, confiantemente, embora com tristeza, Pedro respondeu à terceira interrogação: “Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo” (v. 17). “Tu sabes” havia sido ainda a única argumentação possível a Pedro diante do confronto. Dizer ao Senhor “tu sabes” é um convite que podemos fazer ao nosso Deus em oração para sondar nosso coração (Sl 7: 9; Sl 17: 3; Sl 139: 1). É o mesmo que dizer a Deus que não podemos nada por nós mesmos, mas, Ele sabe que há um pequeno fogo aceso em nosso coração e basta só uma ação e palavra Sua para fazer arder o nosso coração (Lc 24: 32).

Ainda nessa sétima e última lição, o amor com que Cristo nos convida a amá-lo é o amor que implica não só as palavras e declarações. Mas, sobretudo, o amor que implica relacionamento, intimidade, serviço, atitudes, piedade, compromisso, afeto, zelo, reverência, fidelidade, obediência, resignação, santificação e perseverança. Quando a “terceira pergunta” é feita a muitos, a tristeza toma conta e muitos não prosperam nesse amor (Mt 16: 19-22). Por outro lado, alguns repensam se realmente amam ao Senhor e perseveram.
Para quem não é capaz de responder com total certeza a essa terceira pergunta, Jesus surge! Há uma chama acesa, pois o próprio Senhor nos batizou com o Seu Santo Espírito para que possamos ser efetivamente seus. As provações ministeriais, pessoais e familiares sempre virão. O desânimo e a desesperança poderão bater aas portas. Contudo, Cristo está ao nosso lado como esteve com os discípulos no barco. Ele nos ensina a pescar. Ele – através da Palavra – se revela com autoridade e muda a situação. Ele responde nossa oração e renova a alma, removendo a tristeza. Ele, portanto, nos faz capazes de cumprir aquilo que Ele mesmo nos chamou para fazer.

Para quem já pôde responder e para quem ainda vai responder á pergunta de Jesus, a convocação está posta: “apascenta as minhas ovelhas!”. Em outras palavras, “participe de minhas aflições e da minha glória”. “Se relacione comigo”. “Seja meu amigo”. “Ande comigo sempre”. “Não perca o foco em mim”.
“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo o quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer” (João 15: 15);
“Mas, como está escrito: nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Co 2: 9).
Com orações,
Gabriel Felipe M. Rocha
Gabriel F. M. Rocha é professor, graduado em História (licenciatura e bacharelado); pós graduado em Sociologia (lato sensu) e mestrando em Filosofia (stricto sensu) nas áreas de Ética e Antropologia.
Referências:
Bíblia de Estudos de Genebra (Edição Revista e Ampliada/ Almeida revista e atualizada);
Bíblia de Estudos Palavras-chave/ Hebraico e Grego (Almeida revista e corrigida).



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