sábado, 16 de janeiro de 2016

Como perseverar na doutrina dos apóstolos?

1) Como perseverar na doutrina dos apóstolos?

R = Seguindo a doutrina dos apóstolos.

2) Como posso saber quais são as doutrinas dos apóstolos?

R = Lendo a Bíblia, mais precisamente o livro de Atos e também as cartas neotestamentárias.

3) Uma “nova doutrina” dada segundo uma “nova revelação” pode ser também uma “doutrina dos apóstolos”?

R = Não!

4) Por que não?

R = Porque as doutrinas dos apóstolos são descritas na Bíblia (de forma explícita e não em códigos, “senhas místicas”, alegorias e tipologias). Se estão escritas na Bíblia, logo, não podem ser “novas”, mas as mesmas. Se uma doutrina é “nova”, dada por “revelação”, ela é extra bíblica e com fortes tendências para a heresia e apostasia, mesmo (aparentemente) inofensivas...

5) Bem, mas minha igreja nasceu por uma nova revelação e suas doutrinas são voltadas para os tempos do fim. Portanto, são doutrinas reveladas para o presente momento..

R = Me desculpe a franqueza, amigo, mas você está sendo enganado! O Evangelho é santo, pois é a Boa Nova do Deus Santo através de Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e eternamente, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Só há um Evangelho e todo suposto evangelho dado por "revelação" após o Evangelho é anátema segundo a Bíblia. Não há nenhuma outra "nova revelação" e o tempo que vivemos é tão especial quanto os demais. cada profecia a seu tempo. profecia não define o rumo do Evangelho e nem muda seu conteúdo santo. Ao contrário, as profecias se cumprem por decreto do mesmo Deus que nos deu o Evangelho através de Cristo Jesus. Aliás, seu argumento não é diferente dos argumentos de outras seitas que foram "reveladas" e que têm "doutrinas reveladas".

Quer saber mais?

Leia:

http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/10/evangelho-poder-de-deus-para-todo_4.html

E também:

http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/10/uma-reflexao-breve-sobre-obra-do.html

sábado, 2 de janeiro de 2016

E para você, quem é Jesus?

(Por Gabriel F. M. Rocha)


Texto base: Lucas 9. 18-20

"[...] Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu? Responderam eles: João Batista, mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas. Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus" (Lc 9. 18-20).


Introdução:

            Diante da maturidade teológica que algumas igrejas têm experimentado e, ao mesmo tempo, diante da “meninice” que tantas outras têm vivido, perguntar quem é Jesus – nos dois contextos - vai sempre soar como uma pergunta superficial e ultrapassada. Aliás, Jesus é Jesus, ora... É o Mestre! É o Profeta! É aquele judeu “socialista” e revolucionário! É aquele sujeito bom que me aceita do jeitinho que eu sou porque ama todo o mundo! Ele é o Senhor! É o Filho de Deus! Está escrito...
            As respostas vão surgindo espontaneamente, pois anos e mais anos nas igrejas todos nós temos ouvido falar de Jesus. Algumas respostas não ultrapassam o campo da opinião, outras já são dotadas de definições mais “experientes”. Ademais, nós temos muitas informações sobre Jesus. Existem filmes, documentários, livros, peças teatrais e músicas sobre Jesus. Portanto, essa pergunta parece mesmo ultrapassada. São muito acessíveis, por exemplo, quaisquer informações sobre o Jesus histórico. E tem sido muito corriqueiro qualquer informação sobre o Cristo divino, afinal, se você vai a alguma igreja cristã pelo menos aos domingos, sabe alguma coisinha sobre o Jesus divino, não é mesmo?
             No entanto, para nada vale o conhecimento do Jesus histórico e, nem mesmo do Jesus divino, sem um encontro pessoal com o Cristo da cruz, pois é exatamente esse encontro que pode fazer a diferença na minha e na sua vida. Não que a imagem que temos do Cristo seja a do Jesus crucificado (da vítima). Não! Jesus não foi vencido pela cruz e não vive apenas na história. A Igreja conhece, agora, o Cristo ressurreto, vivo, ativo no meio do seu povo, glorificado, que se revela na Escritura, que se revela na comunhão da igreja, que se revela no partir do pão, que se revela no próximo, que revela a nós quem é Deus e nos capacita para chamá-lo de Pai (Rm 8. 15,16)!
            A mensagem da cruz, juntamente com seu doloroso convite à morte, é o princípio de todo o nosso conhecimento sobre quem é Jesus. Se discernirmos a mensagem da cruz, discerniremos quem é o Cristo e o que Ele significa para nós.
            Aí está o ponto onde queremos chegar... Conhecer o Jesus histórico não te salvará do juízo divino, pois somente o conhecimento do Jesus histórico não poderá te redimir. Por outro lado, reconhecer a divindade de Jesus é bom. No entanto, tal reconhecimento deve vir acompanhado de reais transformações que só a fé em Cristo (e em sua mensagem) pode promover, pois essa supõe não só o reconhecimento da Pessoa e da divindade de Jesus, mas, principalmente, o conhecimento de tudo que envolve o Cristo e a relação que a sua obra vicária tem com a minha e com a sua vida. Exemplo: posso conhecer o Cristo histórico e reconhecer a sua divindade (assim como alguns grupos pseudo-cristãos conhecem e reconhecem). Mas, o conhecimento que envolve a salvação da minha alma e a minha “re-ligação’’ com Deus é, portanto, o conhecimento e o reconhecimento daquilo que Cristo é para mim; daquilo que Ele fez por mim; do “por que” Ele precisou fazer o que fez por mim e do que eu sou (e devo ser) agora, após Ele ter feito tudo o que fez por mim.
            Qualquer resposta sobre quem é Jesus, para ser verdadeira e eficaz, precisa evidenciar o conhecimento de todos esses aspectos que envolvem a totalidade da obra de Cristo em nós. E quando se afirma isso, não se trata de algum esforço intelectual e, tampouco, de profundos estudos de cristologia (mesmo sendo bom e necessário isso). Mas, o conhecimento sobre Jesus Cristo – que produz vida –, surge tão somente pela fé. Fé precedida por uma ação sobrenatural e reveladora sobre quem, de fato, é o Cristo. Obviamente, essa necessidade de uma ação sobrenatural e reveladora sobre o Cristo não se trata de algum tipo de gnosticismo ou neoplatonismo. Não se trata de um “algo além”, mas trata-se de algo já intrínseco à verdadeira fé cristã. A fé é uma ação sobrenatural, pois é dom de Deus e é ela que nos capacita para enxergar – em meio às diversas opiniões – o Cristo, Filho do Deus vivo.
            Portanto, responder a pergunta “quem é Jesus?” e tantas outras perguntas não parecem tão fácil como se pensa. É difícil responder, às vezes, coisas aparentemente tão simples (ou banais) como, por exemplo: sobre o sentido de nossa existência, sobre o propósito do nosso chamado e, também, sobre quem é Jesus para mim. Ter clareza e verdade nas respostas a essas perguntas requer sempre um auxílio sobrenatural. Sem Deus, nada poderemos fazer! Tampouco conhecer o Cristo.
            Aliás, dizer sobre a pessoa de Jesus Cristo foi um dos primeiros desafios teológicos da Igreja. Responder quem é o Cristo foi pauta de discussões em importantes concílios na história da igreja cristã. Várias controvérsias, oposições e reafirmações ocorreram para nos mostrar, agora, que: tudo que sabemos sobre quem é Jesus, surgiu de longos estudos, diálogos e esforços teológicos. Sim! Por mais que a majestade do Cristo esteja revelada nas Escrituras, a resposta nunca soou tão fácil, não obstante o fato de alguns poderem tão facilmente responder a essa pergunta (às vezes sem dizer palavra alguma, apenas com gestos...).


Desenvolvimento:

            Bem, mas por quê? Por que não é tão fácil responder a essa pergunta? Ou, por que a resposta para essa pergunta só pode ser dada por pessoas "aptas" para tal? E como se tornar apto (se é que podemos tornar a nós mesmos aptos) para responder corretamente a pergunta sobre “Quem é Jesus para mim”?
            Já adiantando uma verdade neste texto, só podemos responder quem é Jesus se tivermos um encontro pessoal com Ele.
            Sei que não é tão seguro afirmar que Pedro teve ali, naquele momento, (ao responder a pergunta de Jesus) um encontro pessoal com Cristo. Não sei se foi ali, se foi antes ou depois. Mas sei que a resposta de Pedro foi movida por uma ação sobrenatural (espiritual) que o levou ao encontro – pelo menos naquele instante – da Verdade fundamental da fé cristã, a saber, que Jesus é o Cristo, Filho de Deus. Verdade essa que permitiu Pedro permanecer, mesmo depois de alguns deslizes, com um altar levantado para Deus em seu coração e não se desviar dessa verdade jamais.
            Podemos responder quem é o Cristo e afirmar com efetividade a sua divindade após um encontro e um relacionamento real com o Jesus da Escritura. E o encontro pessoal com Cristo não parte de nosso esforço para conhecê-lo e encontrá-lo. Não basta apenas estudar teologia, embora isso seja altamente recomendável. Não basta ouvir todos os sermões sobre a Pessoa de Jesus Cristo para entender melhor sobre o assunto. Tudo isso poderá ser instrumento ou “oportunidade” de Deus para a promoção da fé mediante a livre vontade de Deus em querer nos revelar tal Verdade.
            Ter um encontro pessoal com Jesus Cristo e experimentar um relacionamento com Ele só pode acontecer se Deus permitir. Deus tem a história da humanidade em sua mão! Ele não deixará de ser Deus e, tampouco, se tornará injusto, se decidir que meus olhos não se abram para a Verdade (afinal, Ele não me deve coisa alguma. O pecador e devedor sou eu e não Deus).
            Por que estou citando isso? Para te fazer algum medo? Não! É apenas a exposição da verdade bíblica! Talvez esta verdade esteja te causando medo. Mas, nem do seu medo ou pavor depende esta verdade! No entanto, ela pode te fazer pensar agora: “conheço mesmo a Jesus Cristo?”; “posso mesmo responder com certeza e decisão quem é Jesus?”; “quem é Jesus para mim?”.  
            O que vale é a resposta! Oxalá que essa pergunta te leve aos pés do Criador e que, em oração e clamor, você possa chegar a Deus e suplicar misericórdia, pois Ele – o Eterno Soberano Deus – é Bom! Talvez, na sua súplica sincera e no derramamento de seu coração, a resposta poderá fluir (mesmo em partes) sobre quem é Jesus para você. Pelo menos, apto para responder melhor a essa pergunta você estará se seu coração (com verdade e entrega) estiver aos pés do Criador em arrependimento e desespero por sua salvação. Fazer um altar para Deus no próprio coração é evidência de uma vida que poderá responder quem é o Cristo, pois de Cristo é todo aquele que se arrepende de seus pecados e busca a Deus.
            Portanto, se Deus abrir os nossos olhos, poderemos identificar a divindade de Cristo e confessar o seu Nome. Veja que em Mateus 16.17, diante da confissão de Pedro (v. 16), Jesus declara:

Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foram carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus”.

            Toda a Escritura nos revela o Cristo, ela testifica dele o tempo inteiro, seja no Antigo Testamento, seja – de forma tão direta – no Novo Testamento. Contudo, se não for pela ação sobrenatural do Espírito Santo, não poderemos ter o encontro pessoal com o Cristo Salvador. Se não for pela ação divina em abrir os nossos olhos, reconhecer a nossa miséria e, ao mesmo tempo, a misericórdias de Deus, jamais poderíamos confessar o Cristo.
            Por quê? Porque nos tornamos mortos espiritualmente por causa de nossos delitos e pecados (Rm 3.23; Ef 2.1) e, por causa disso – mesmo sabendo muita coisa sobre o Jesus histórico e muito sobre a sua divindade –, não poderíamos confessar “quem é Jesus para mim” e por que eu posso ser salvo por Ele. Contudo, nada vem de nós e a fé operosa é mesmo um dom de Deus (Ef. 2.8).
            No texto em destaque (Lucas 9. 18-20), temos alguns ensinamentos a respeito da confissão segura sobre quem é Jesus.
            O que estava acontecendo ali?
            No capítulo 9, discorrendo também nos capítulos posteriores, Jesus dá uma série de instruções aos seus discípulos e ordena-os para alguns “trabalhos de campo”, capacitando-os para o serviço.
            Primeiro, aconteceu a convocação dos doze principais discípulos para um trabalho evangelístico (9. 1-6). Logo, acontece a primeira multiplicação dos pães e peixes (9. 10-17). É exatamente nessas circunstâncias (missão, serviço e contato com a multidão) que Jesus inquiriu de seus discípulos mais íntimos a resposta sobre quem Ele é. Há algo para ser aprendido nisso!
            Vimos já que o conhecimento e a fé no Cristo só podem ocorrer se Deus abrir os nossos olhos para tal. Contudo, Cristo dá para a sua igreja (sua noiva, seu rebanho) reais condições para ela discernir quem Ele é. Cristo quer se revelar aos seus. Ele faz isso! A primeira condição (ou recurso), nós já sabemos, é a própria Palavra de Deus! a santa Escritura! Pois ela revela Jesus, testifica dele. Por isso Jesus foi categórico ao dizer: “examinai as Escrituras [...] São elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39).
             Veja em Lc 9. 2:
 “também os enviou a pregar o reino de Deus [...]”.

             Não poderia haver missão evangelística se não houvesse um Evangelho a ser pregado. Os discípulos não tinham uma Bíblia em mãos como nós temos hoje, mas eles tinham a máxima do Evangelho “arrependei-vos porque vos é chagado o reino dos céus”, assim como a revelação, pelo menos parcial da Verdade, cujo fundamento (em termos de Escritura) era toda a Lei e os Profetas, a saber, que a salvação estava no Messias de Deus. No entanto, esse Messias precisava ser discernido “melhor” pelos seus.
            A Palavra é mais que um instrumento útil para o nosso conhecimento. Ela é o meio para a fé ou recurso que leva à fé. Por ela – a Escritura –, podemos entender Cristo, conhecer Cristo, se relacionar com Cristo, ouvi-lo, aprender com Ele, imitá-lo em tudo, etc. Manejar bem a Palavra nos leva à firmeza de entendimento sobre o Cristo. A Palavra nos conta todo o mistério se for examinada na total dependência do Espírito Santo. O Espírito Santo nos ensina todas as coisas (Jo 14. 26), nos faz participar de todo o mistério. Mistério esse que para nós não é mais oculto, segundo Paulo discorre em Efésios 3. 3-19.  
            Entretanto, muitos ainda se vêem distantes de responder quem é o Cristo, pois, todo o conhecimento sem um encontro pessoal se torna raso e não produz vida. Que a Palavra produza vida e promova o encontro pessoal com Jesus Cristo! E, diga-se de passagem, o encontro pessoal com Cristo e a iluminação do Espírito Santo no nosso entendimento não implica dizer que devemos priorizar experimentalismos sob égide do mau entendimento do “a letra mata, mas o Espírito vivifica...”. No entanto, a Palavra testifica do Cristo e o Espírito Santo nos auxilia para o entendimento do mistério. “Pelo que, quando lerdes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo” (Ef. 3.4).
            Em nossas reuniões e cultos – no ano todo –, nós ouvimos pregações e também somos chamados a pregar a Palavra. Temos em mãos a Palavra! Temos em mãos toda a revelação escrita! E mesmo assim, muitos não conseguem – no nosso meio – discernir o Cristo. Às vezes, nós mesmos, quando abatidos por alguma circunstancia e aflitos diante da fúria do mar, não reconhecemos o Cristo e a sua divindade e tendemos sempre a dar uma resposta esparsa ou confusa sobre Ele (como os mesmos discípulos deram quando avistaram o Cristo andando sobre as águas e acalmando a tempestade). Até mesmo um bom pregador pode não ter discernido o Cristo, embora viva falando bem sobre Ele e pregando muitas verdades sobre Ele.
Contudo, Jesus – através da Escritura – se revela a nós como o Salvador. Pela Escritura, eu posso dar a minha resposta sobre quem é Jesus. Ele é o meu Salvador! É Deus conosco! Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Todos esses adjetivos e atributos são identificados na santa Escritura. Jesus é o Verbo que estava com Deus e que nada existiria se não fosse por Ele, portanto, Ele é o Pai da Eternidade. Jesus é Deus forte, mas também se tornou Emanuel e esteve conosco (humanidade) e permanece conosco (no nosso meio). É Deus forte, pois venceu a própria morte e pode me salvar. É Conselheiro, pois, sempre que abro a Palavra, Ele fala e guia-me pelas veredas da vida.
            Outra ocasião gerada por Jesus – antes de fazer a pergunta aos seus principais discípulos – foi promover a dependência e a confiança em Deus. “Nada leveis para o caminho [...]” (9.3).
            No versículo 1 está escrito que Jesus deu-lhes poder e autoridade. Portanto, apenas isso bastava. Logicamente, tudo isso se trata daquela convocação específica e, para o nosso dia-a-dia, muita coisa é necessária sim. No entanto, Jesus quer se revelar como aquele que também é o nosso provedor. Ele é o nosso Pastor e de nada temos falta! “Não andeis ansiosos”, Ele diz. Tudo que for necessário nos será acrescentado. Por isso podemos ter a paz, pois Jesus é para mim o Príncipe da Paz. Maravilhoso, pois maravilhosamente Ele cuida de mim e nunca escapo de suas mãos.
            Logo, os discípulos estiveram diante de mais um “trabalho de campo”, a saber, a primeira multiplicação dos pães e peixes. Apenas um detalhe nessa segunda ocasião já nos diz com pertinência outro ensinamento: o contato com a multidão. “Daí-lhes vós mesmos de comer” (v. 13); “[...] partiu e deu aos discípulos para que eles distribuíssem entre o povo”.
             Nesta ocasião, Jesus concede aos seus discípulos a tarefa de repartir o pão entre aquele povo. Mas, como conhecer a Cristo no meio da multidão? Não é ela que tem opiniões tão esparsas sobre Jesus?
             Sim! Porém a missão é bem mais que estar entre o povo. Mas também, conhecer a necessidade do povo. Se compadecer do povo. Repartir com a multidão daquilo que temos (mesmo sendo tão pouco). Isso é o que Cristo fez durante todo seu ministério terreno. É isso que Ele ainda faz através da sua Igreja. A Igreja como aquela que pertence, de fato, a Cristo, só pode ser identificada como “noiva” de Cristo ou porta-voz de Cristo se ela estiver presente entre a multidão, influenciando os povos, repartindo e socorrendo, compadecendo e agindo. De igual modo, eu e você só poderemos responder quem de fato é Jesus para nós, se entendermos e cumprirmos a sua vontade.
            Como nós podemos conhecer bem uma pessoa e descobrir do que ela mais gosta? Procurando entender aquilo que essa pessoa mais gosta de fazer. Procurando compreender aquilo que mais toma a primazia de seu tempo. Assim é com Jesus. Mesmo estando anos em uma determinada igreja, algumas pessoas não conseguem responder quem é Jesus para elas por não se identificarem em nada com Ele.
           Veja que em João 15. 15, Jesus se revela aos seus discípulos como o “amigo” e também os reconhece como tal. Foi um gesto recíproco, dada à condição: “se fazerdes o que Eu mando”. Eu só posso dizer quem é Jesus para mim e chamá-lo de amigo se eu – pelo menos na quantidade pequena dos meus “pães e peixes”, amar como Ele amou. Portanto, quem é Jesus para mim? É aquele que estendeu a mão para mim. É meu resgatador. Meu auxílio no momento de dor. É aquele que – mesmo me encontrando na vala da impureza e do pecado – me amou, me lavou com o seu sangue e me trouxe para a sua luz. Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo! Por Ele sou salvo. Jesus é meu amigo! Eu me relaciono com Ele. Eu me identifico com Ele! Eu gosto de fazer o que Ele faz.
            E é na circunstância da multiplicação dos pães e peixes, mais exatamente após a multiplicação, que Jesus faz as duas perguntas aos discípulos. A primeira sobre quem a multidão diz que Ele é e a segunda sobre o que eles (os discípulos) diziam sobre Ele.

            V. 18: “Quem dizem as multidões que sou eu?”
            
            As respostas foram: João Batista, Elias ou um dos antigos profetas ressurgido. Ou seja, opiniões esparsas, sem definição. Sem uma concordância entre eles. Talvez pudesse ter existido até mesmo alguma disputa entre as multidões sobre quem era Jesus. Creio que o fato de os discípulos terem atuado em meio à multidão, fez com que eles tomassem conhecimento das dispersas idéias que a mesma tinha sobre aquele misterioso homem que curava e repartia alimentos. Contudo, as respostas da multidão revelam algumas coisas:

1)    Sem um encontro pessoal com Cristo, só teremos opiniões sobre Jesus;
2)    Podemos ter uma história de vida em uma congregação, mas, sem uma identidade com Jesus e sem um relacionamento real com Ele, Jesus sempre será alguém indireto;
3)    Jesus será sempre alguém conforme a minha necessidade terrena;
4)    Jesus será sempre alguém conforme alguma cosmovisão religiosa. Ou seja, poderá ser um profeta importante, mas não suficiente em si mesmo. Poderá ser um irmão evoluído, “grau 33”, mas nunca o Cristo que salva a minha alma;
5)    Alguém poderá ter apenas uma ideia incompleta sobre Jesus, sendo Ele, por exemplo, entendido como um milagreiro ou um bom filósofo, mas nunca como Deus e Salvador;
6)    Jesus poderá ser o exemplo maior de amor e, portanto, Ele poderá me aceitar do jeito que eu sou e quero viver;
7)    Jesus poderá também ser aquele que necessita que alguém o aceite num apelo, mas nunca aquele no qual necessitamos confessar com arrependimento e choro para sermos aceitos diante de Deus.

            Meus amados, a multidão sempre foi diferente dos discípulos. Continua sendo diferente ainda em nossos dias. A multidão tem seus compromissos estabelecidos por ela mesma. Enxerga e compreende conforme as suas necessidades locais e próprias vontades. Mas a Igreja (eu e você, discípulos de Cristo) entende e conhece quem é Jesus porque ela participa das vontades e dos assuntos de Deus. A multidão quer ser ativa nesse processo. Ela determina quem é Jesus segundo o contexto que ela vive e deseja viver. A Igreja não! Ela é passiva nesse processo. Ela conhece e torna-se apta para responder quem é o Cristo porque ela é submissa a Ele e reconhece primeiro a necessidade de ser moldada e transformada por Ele. O que diferencia a multidão da Igreja é exatamente a capacitação divina – dom dos céus – para falarmos com decisão “quem é Jesus para mim”.
            Sem algo “do céu” acontecendo para apurar todo o nosso entendimento, não poderemos responder quem é Jesus com definição, verdade e adesão séria.
            Jesus, porém, pergunta – de forma bem específica – aos seus discípulos a mesma pergunta: “e vocês?” “Quem dizes que sou?”.
            Pedro, tomando a palavra, diz de forma peremptória:

És o Cristo de Deus” (v. 20).

             Essa confissão define muita coisa! Confessar que Cristo era o “ungido” (Cristo) de Deus naquele momento significa confessar todo o caráter da vinda de Jesus. Não foi em vão que Cristo pediu para que os discípulos não espalhassem (ainda) essa verdade, pois, naquela altura do campeonato, não seriam compreendidos, mas sim refutados com violência.
           Somente com o auxílio revelador do Espírito Santo, podemos confessar que Jesus, o Homem, é também o Deus que poderá cumprir em si mesmo todo o projeto decretado pelo Pai.
           Dizer – com verdade e graça – que Jesus é o Cristo não implica dizer o “sobrenome” de Jesus, como diz R. C. Sproul. Não se trata disso. Há uma confissão séria nessa expressão. Cristo é o título supremo de Jesus!
           O significado de Cristo é proveniente do Antigo Testamento. Deus havia prometido aos antigos israelitas que o Messias viria para libertá-los do pecado. E a ideia do Messias (Cristo) está amplamente relacionada com a noção de serviço sacerdotal, com a função de profeta e com a noção de rei.
            Afirmar que Jesus era o Cristo naquele momento era afirmar que Jesus era aquele que foi ungido para servir como o maior servo de todos, pois daria a própria vida para resgate de muitos. Também, como Homem perfeito (Homem e Deus) foi o Sumo sacerdote que entrou de forma definitiva no Santo dos santos para expiar os meus pecados a anular toda a minha condenação. Como Sumo sacerdote, se fez também a vítima do holocausto, sendo Ele o Cordeiro perfeito para o sacrifício. Também foi o principal Profeta, pois trouxe a melhor notícia da parte de Deus, a saber, a salvação em seu Nome e a proclamação de um Reino. Foi o melhor Profeta, pois não foi apenas um portador da Palavra de Deus, mas era a própria Palavra de Deus viva e encarnada! Era o próprio Deus ali com eles. Também Rei, pois, tornou-se rei de todas as nações e de todos os povos, o rei dos reis, o Leão da tribo de Judá!
             Portanto, a confissão de Pedro foi muito significativa quando coloca com definição e verdade que Jesus era o “Cristo”, ungido de Deus.
             Da mesma forma que Jesus disse a Pedro que este era abençoado por ter aquela compreensão da identidade de Jesus, eu e você, ao dizer com certeza, graça e adesão “quem é Jesus para mim”, seremos abençoados (ou bem-aventurados), pois, só quem nasceu de novo pode confessar que Jesus é o Cristo.
            Confessar que Jesus é o Cristo, por sua vez, implica em aderir completamente a essa verdade. Pois a verdade dessa resposta signfica o reconhecimento da completude da obra de Cristo em nós. Se Ele é, de fato, meu Rei, meu Senhor e governa a minha vida, Ele é o Cristo para mim! Se eu entendo com sinceridade que Ele me serviu como o Cordeiro que o Pai providenciou, sendo eu o alvo da ira, nada restará para mim se não me engajar completamente à essa mensagem, vivendo uma nova forma de vida. Se eu digo que Jesus é o Cristo para mim, entendendo o real significado desse título, não há como não viver uma vida conforme Cristo quer. Não há qualquer concordância entre a real confissão sobre quem é Jesus e uma vida apática, que não evidencia a imagem de Cristo através de suas ações, gestos, escolhas e forma de vida.
           Quem é Jesus para mim? Jesus para mim é o Cristo! É aquele que Deus ungiu para me re-ligar a Ele, pois somente Jesus poderia operar essa “re-ligação”. Jesus para mim é o único e suficiente Salvador e o que sou hoje eu devo ao fato de Cristo ter ido cumprir a pena que era minha e pagar o preço que era para eu pagar. Tendo esse entendimento de quem é Cristo e do que Ele significa para mim, sou logo convidado a me portar segundo a mensagem que me salvou, a saber, a mensagem da cruz. Por saber quem é Jesus e poder responder com clareza e adesão séria, é que posso pegar a minha cruz e segui-lo sem olhar para trás.

              Você pode? Pode – agora – responder quem é Jesus para você? Que Deus te capacite para responder com a mesma definição e decisão como foi a resposta de Pedro, amém!


Gabriel Felipe M. Rocha.
Outubro/ 2015




            

O propósito de nosso chamado (da série: meditação em Efésios)

Não é fácil ser Cristão de verdade! Definitivamente, nosso chamado não implica algum sossego ou plena paz (pelo menos por agora). Não obstante a graça maravilhosa que nos resgatou e a esperança firme que nos caracteriza como cristãos e salvos, nosso chamado é para a morte, para a renúncia, para o serviço, para a oposição, para a exposição pessoal, para o possível vitupério em diversas situações, etc.

Dizer-se eleito, afirmar-se salvo, intitular-se cristão e atribuir a si mesmo características evangélicas são atitudes que não podem ser tão simples a ponto de subsistirem apenas no âmbito das palavras. A nossa eleição é evidenciada pela nossa atuação, nossa ação. O meu cristianismo é mais o que eu faço do que o que eu digo. Nossa vida precisa evidenciar a mensagem que nos salvou. Precisamos nos aderir seriamente ao nosso chamado e fazer firme nossa vocação, pois isso dará prova, razão e testemunho de nossa fé e de nossa salvação.

Você que é cristão, freqüenta alguma igreja, carrega uma Bíblia, etc., sabe para quê foi chamado? Entende o objetivo da sua eleição? Pode evidenciar os reais motivos de ser um “escolhido de Deus”?

Sobre isso, Paulo fala em Efésios 1.

Deus elegeu o seu povo antes da fundação para que o mesmo fosse santo, irrepreensível perante ele. Em amor, Deus predestinou soberanamente cada um e, em momentos específicos, chamou cada um para que todos fossem filhos por meio de Jesus Cristo, pelo qual temos a remissão de nossos pecados. Portanto, nós fomos chamados para vivermos distantes do pecado, embora o pecado habite em nossa antiga natureza.
Não obstante a velha natureza pecadora e inimiga de Deus, o Eterno nos elegeu para sermos santos, dando a cada um de nós subsídios necessários para assumirmos em nossa vida a nova natureza, pois Cristo nos revestiu de novidade de vida e fez de cada um – por seu sangue – "nova criatura" para o louvor e para a glória de Deus. Recebemos a plenitude do Espírito Santo para que, regenerados e frutificados, venhamos nos portar dignamente conforme quer o nosso Pai que, em Cristo, adotou-nos eternamente.

Não é uma questão de sinergia, mas de evidenciar em nossa vida aquilo que Deus fez e garantiu para mim e você em Cristo Jesus.

Precisamos, então, saber, conhecer (para praticar) qual é a esperança do nosso chamamento, qual é a riqueza de sua glória da sua herança, qual é a grandeza e a eficácia do seu poder. Pois, se pela grandeza da graça de Deus, Cristo (sendo Deus) ressuscitou, agora eu e você, que morremos para o pecado, podemos ressurgir para uma nova vida cuja finalidade é sermos agradáveis a Deus em tudo e cumprir toda a sua vontade santa enquanto igreja do Senhor.
Somos a Igreja de Deus. Cristo é o cabeça da Igreja (Ef. 4.15)! É o Senhor nosso! Se nós somos, de fato, igreja e noiva de Cristo, que andemos, pois, conforme o Cabeça da Igreja, a saber, conforme o próprio Cristo.

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra [...]” (v.3-10);


“[...] Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,
acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (v. 16-23).

Gabriel F. M. Rocha

Estou em dívida!



“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14)

Bem, o contexto da frase acima é o seguinte: Paulo expressa um desejo em visitar alguns cristãos romanos a fim de edificá-los na fé, confortá-los e comunicar-lhes algum dom espiritual (Rm 1. 10-12). No v. 14, Paulo expõe o motivo de ir ter com eles e anunciá-los o Evangelho de Jesus Cristo: “[...] eu sou devedor, tanto a gregos como a romanos, tanto a sábios como a ignorantes” (1.14). E logo completa: “estou pronto para também vos anunciar o Evangelho para vós que estais em Roma” (v.15). A verdade do versículo 14 é, portanto a seguinte: Paulo tinha o seu trabalho missionário em outras igrejas já conhecido pelos irmãos de Roma. No entanto, Paulo precisava passar também por lá. Ele cita gregos e “bárbaros” exatamente por isso: havia corrido a notícia de seu trabalho evangelístico em várias cidades gregas. E o termo “bárbaro” era uma expressão pejorativa que dizia a respeito daqueles que não eram da cidadania romana e do contexto cultural de Roma.

Pois bem, o que quero destacar nesse contexto é o seguinte: Paulo expressou uma dívida de amor para com os romanos, uma vez que compartilhou amor e entrega pessoal aos irmãos gregos. Sua expressão de dívida era tão verdadeira que, certa vez disse: “ai de mim se não pregar o Evangelho...” (1 Cor. 9: 16). No versículo 6, Paulo, portanto,  diz:

“vocês também foram chamados para serdes de Cristo”.

 E Paulo estava certo. Ele falava para um grupo de eleitos em Roma.

O que quero trazer para nosso contexto?

1)    A igreja (que ali foi representada na pessoa de Paulo) tem hoje um trabalho estabelecido aos arredores no mundo. Contudo, sua missão não chegou ao fim. Ainda existe um povo grande para ser alcançado pela mensagem do Evangelho. Nós, que fomos alcançados pelo Evangelho e achados pela graça e misericórdia, temos uma dívida de amor para com aqueles que hão de ser chamados para o Evangelho (ao Senhor pertence a salvação!)

2)    Não temos uma “dívida” com Deus, pois nossa redenção foi por soberana generosidade e, por outro lado, jamais pagaríamos tal dívida, por isso Cristo pagou por nós. O que temos, de fato, é uma dívida para com o próximo, pois a mesma generosidade que mirou minha vida deve ser compartilhada com o outro. Nesse sentido, sou devedor do meu próximo e minha dívida aumenta quando não compartilho daquilo que a mim foi confiado com amor, a saber, uma mensagem! Que mensagem? A do Evangelho! Como distribuir? Com a pregação e com gestos; com palavras e com exemplos; com intrepidez e com compaixão. Com intolerância ao pecado e com tolerância total ao pecador.


3)     Embora possa haver reclamação, apelação, difamação, afronta, ofensa, escárnios, perseguição, erro, intolerância, etc. (e muito disso tudo Paulo sofreu e a igreja primitiva também; assim como também falharam e erraram), a Igreja tem o seu trabalho, de alguma forma, reconhecido aos arredores do mundo. Por isso, nossa dívida se faz maior com aqueles que ainda não foram visitados, alimentados, acolhidos, vestidos, libertos, etc.
4)    Temos uma dívida com os sábios, pois, para os sábios, devemos dar bom testemunho e apresentar bem o fundamento de nossa fé. Devemos apresentar aos sábios deste mundo, aos sábios da nossa igreja, aos sábios do Facebook, aos sábios blogueiros, etc. os fundamentos e a racionalidade da nossa fé numa santa, boa e perfeita teologia! De outro modo, devemos ao sábios o bom exemplo da humildade.
5)    Devemos aos ignorantes: A) Devemos ao ignorante cujo termo diz respeito daquele (ou daquela) que não tive a oportunidade de aprender e diplomar-se. E, por isso, devemos a nossa compreensão, simplicidade, acessível exposição da mensagem do Evangelho e devemos o ensino. B) Devemos também ao ignorante que ignora intencionalmente algumas verdades do Evangelho por não querer ser confrontado; devemos ao ignorante que quer difamar e afrontar a fé alheia exigindo, ao mesmo tempo, respeito e tolerância; devemos ao ignorante que deturpa a sã teologia (ou a Sã Doutrina) para promover um “outro evangelho”; devemos ao ignorante religioso que, mesmo carregando o título de “evangélico” por décadas, ainda ignora a graça do Eterno, etc. Devemos!

O que dizer para esses?

“[...] Estou pronto para vos anunciar o Evangelho” (v. 15)

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça” (v. 16-18)

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13: 8)

Gabriel Felipe M. Rocha